Como já é do conhecimento de todos, nos meses de março e abril (neste ano, entre 06 de março e 30 de abril, por conta do Carnaval) todos aqueles que têm rendimentos tributáveis acima de R$ 25.601,70 em 2013 têm de prestar contas à Receita Federal. Muitos, entretanto, não tomam os cuidados necessários e, por desinformação ou descuido, fornecem informações equivocadas. Entre os erros comuns e pouco conhecidos dos declarantes, está um dos responsáveis por provocar contratempos, inclusive, às empresas: o arredondamento dos valores.
Embora muitos não saibam, a coleta de dados da Receita é extremamente precisa e detalhada. Ou seja, cada centavo deve ser especificado, já que arredondar os dados, para mais ou para menos, pode gerar divergências e ser entendido como tentativa de burlar o sistema. Tanto pessoas físicas quanto bancos, seguradoras, planos de saúde e demais instituições devem tomar esse cuidado, que parece simples, mas é responsável por gerar desentendimentos com o “Leão”.
Ainda falando para as empresas, outro equívoco presente nas declarações de IR é o conflito nas informações contidas no CNPJ do estabelecimento e no CPF do proprietário - estes dados estão atrelados e qualquer desencontro pode ser comprometedor. Já no caso especifico de pessoas físicas, o “excesso” pode atrapalhar: não é incomum encontrarmos a inclusão de filhos como dependentes nas declarações tanto do pai quanto da mãe. Isto gera duplicidade de informações, o que também é identificado pela “malha fina”.
Atenção aos prazos, organização dos documentos e, claro, conhecimento dos erros mais comuns são fundamentais para que imprevistos sejam evitados. Apenas com alguns cuidados e algumas horas dedicadas, o brasileiro conseguirá cumprir seu papel, sem se complicar em um procedimento tão rotineiro.
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