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24 de fevereiro de 2014

Para se livrar de pulgar e carrapatos, além dos pets, ambiente deve ser "tratado"

Veterinário alerta: 95% das pulgas estão nos espaços frequentados por cães e gatos

O clima quente é cenário ideal para a proliferação de pulgas e carrapatos, parasitas que costumam atacar cães e gatos. Além do incomodo para o animal que se coça, desenvolve feridas na pele, falhas na pelagem e alergias, eles podem ser acometidos por outras doenças transmitidas por esses ectoparasitas. Segundo o médico veterinário Manrique Andrés, da rede Pet Center Marginal, a maioria dos cães são alérgicos às picadas de pulgas, carrapatos e até pernilongos.

"O tutor deve fazer varreduras frequentes na pele do animal, além da coceira, tanto as pulgas como os pernilongos deixam pontos avermelhados na pele. Já os carrapatos lembram pequenos pontos escuros. O ideal é investir na prevenção, optando por anti-pulgas, repelentes e cuidados com o ambiente, já que esses parasitas habitam o espaço físico (praças públicas, halls dos prédios, ruas)", esclarece. 

Estima-se, aliás, que 95% das pulgas estejam no ambiente. Encontrados tanto no ambiente rural e urbano, as pulgas e os carrapatos fazem ninhos nas frestas dos tacos de madeira, portas, carpetes, tapetes, além de gramado e terra. "Por isso é importante fica atento aos locais que são frequentados pelos pets. Esses espaços, muitas vezes negligenciados, também devem ser tratados com produtos específicos", alerta o Dr. Andrés.

As pulgas ainda transmitem verminoses para cães e gatos. Como elas picam o animal, podem transmitir vermes pela saliva. Nos felinos, porém, elas são mais graves, pois podem contaminá-los com a Mycoplasma, parasita do sangue, cuja nocividade está sendo estudada. Grandes infestações de pulgas, sem tratamento adequado, ainda levam a quadros de anemia que podem ser graves, dependo do estado de saúde do animal. 

Já os carrapatos, segundo o veterinário da Pet Center Marginal, são responsáveis principalmente pela Erlichiose e Babesiose, enfermidades popularmente conhecidas como “doença do carrapato”. "Comuns em nosso meio, elas causam a destruição de células sanguíneas. Entre os sintomas em cães, estão febre, apatia, falta de apetite, podendo evoluir a óbito", informa o veterinário da Pet Center Marginal. 

Como tratar os animais
Entre as opções para o tratamento contra pulgas e carrapatos, é possível encontrar no mercado sprays que são potentes, agem rapidamente e devem ser passados em todo o corpo do animal. Há também as pipetas com produto que podem demorar (entre 24 horas e 48 horas) para ser absorvido e ficar realmente ativo. É aplicado na região da nuca, diretamente sobre a pele, afastando os pêlos, o banho só poderá ser dado 3 dias após a aplicação.

Quanto as medicações orais, temos anti-pulgas em comprimido que funcionam como um anticoncepcional de pulgas, deixando-as estéreis, ótimo para controlar a infestação do ambiente, mas se o cão for alérgico, será picado e desenvolverá as alergias. 

Outro comprimido disponível é muito eficiente, as pulgas caem a partir de 20 minutos após a administração, mas ele só protegerá o corpo por até 48 horas, após este período as pulgas do ambiente poderão infestar novamente o paciente.

Além desses medicamentos, é importantíssimo o controle ambiental (retirar lixos estocados, madeiras empilhadas. Existem sprays e soluções para controle de ectoparasitas no ambiente.

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