Segundo pesquisa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), a expectativa de vendas para o Dia das Mães está apenas 1% maior do que no ano passado. Isso demonstra que os consumidores estão mais cautelosos, o que é uma notícia boa, uma vez que o histórico das datas comemorativas é de endividamento por parte da população.
É normal que os filhos queiram dar o melhor presente às suas mães – até por isso é uma das datas comemorativas que mais aquece o mercado, só perdendo para o Natal. E os tipos de presentes estão cada vez mais caros, uma vez que a intenção é presentear com celulares, tablets e outros eletrônicos.
Com um aumento de apenas 1% na expectativa de vendas desse ano, podemos aproveitar o ensejo para falar de educação financeira. Pelo fato de a maioria da sociedade não ter tido a oportunidade de receber orientações nesse sentido, o endividamento e a inadimplência sempre fizeram parte da vida das pessoas, principalmente em datas comemorativas, na quais se gasta mais do que o normal.
E é exatamente por isso que é tão importante estar educado financeiramente, para saber aproveitar esses momentos, sem se endividar ou se frustrar por nunca conseguir comprar o que deseja. O caminho é simples: planejamento. Com ele, é possível decidir com antecedência o presente que quer dar a mãe, pesquisar e poupar para comprá-lo, de preferência à vista, conseguindo desconto e, assim, economizando.
Se for algo de alto valor e precisar parcelar, é preciso estar atento ao orçamento financeiro, para ver se será possível arcar com esse valor mensalmente. Se não der para comprar o que a mãe queira de forma alguma, há outros itens que nunca saem da lista de desejo delas: cosméticos, vestuário, bijuterias, bolsas, sapatos, entre outros.
É claro que as mães merecem o melhor sempre, afinal de contas, desde o momento em que nascemos, elas doaram cada momento da vida delas para nós. E é exatamente por esse motivo que, para elas, o melhor presente é ver os filhos por perto e saudáveis em todos os aspectos, inclusive o financeiro.
Reprodutor de Notícias
Nada se cria, mas não apenas se copia. Também transforma e informa
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28 de abril de 2014
25 de abril de 2014
Pesquisa tenta esclarecer como cães compreendem nossos sentimentos
Assim como os humanos identificam o significado dos latidos, os cachorros distinguem o que os donos sentem, processando nossas vozes, informa veterinária da Pet Center Marginal
Quem convive com um cão ou um gato, sabe que eles, às vezes, nos entendem melhor do que humanos. Assim como conseguimos interpretar um latido ou miado, os pets, de acordo com pesquisadores húngaros, podem distinguir nossas emoções pelo voz. Para chegar à conclusão, 11 cães foram submetidos a exame de ressonância magnética. Durante oito minutos, esses animais ouviram sons, como risada, choro, barulho de carro e latidos de outros cães, enquanto tinham o cérebro escaneado.
O mesmo teste foi feito em 22 pessoas e mostrou que nossos cérebros e o dos cães tinham as mesmas áreas acionadas quando escutavam esses sons. Assim como acontece com os humanos, choro ou risada ativavam uma área perto do córtex auditivo primário, região responsável por processar informações emocionais na voz, o que explicaria a tese de que os animais realmente nos compreendem.
Pesquisa recente, da Emory University, nos Estados Unidos, provou outro fato curioso: o cérebro de cães processa emoções de forma muito similar a do cérebro dos tutores. Por fim os cientistas concluíram que a habilidade de sentir emoções positivas indica que os cães tenham um nível de consciência comparável ao de uma criança.
Para a veterinária Fernanda Lipari, da rede Pet Center Marginal, embora faltem pesquisas elucidativas sobre o funcionamento do cérebro desses animais, o fato é que conversar com eles só traz benefícios. Não só porque o hábito estreita o relacionamento entre tutor e animal ou acalente de certa forma o homem, como é essencial para educar o bichinho. "Desde filhotes, cães e gatos, acabam por perceber o que é certo e errado dependendo da entonação dada pelo dono. Ou seja, é dessa maneira que aprendem o que é um 'não', por exemplo", informa a especialista.
Segundo a Dra. Fernanda, com todas essas descobertas, o que todo tutor já sabia ganha agora respaldo científico e explica porque basta um choro de alguém da família para que esses bichinhos venham correndo, como se estivessem oferecendo um ombro amigo.
Mas, se esses melhores amigos são ótimos e carinhosos ouvintes para bons e maus momentos, eles também são acometidos por nossos sentimentos. "Pets que vivem com tutores ansiosos, deprimidos, estressados, ambientes barulhentos costumam refletir esse ambiente. Como não sabem falar, esses animais começam a apresentar comportamentos inusitados e insistentes, como se lamber compulsivamente, comer as próprias fezes, entre outros", esclarece a veterinária da Pet Center Marginal.
Quem convive com um cão ou um gato, sabe que eles, às vezes, nos entendem melhor do que humanos. Assim como conseguimos interpretar um latido ou miado, os pets, de acordo com pesquisadores húngaros, podem distinguir nossas emoções pelo voz. Para chegar à conclusão, 11 cães foram submetidos a exame de ressonância magnética. Durante oito minutos, esses animais ouviram sons, como risada, choro, barulho de carro e latidos de outros cães, enquanto tinham o cérebro escaneado.
O mesmo teste foi feito em 22 pessoas e mostrou que nossos cérebros e o dos cães tinham as mesmas áreas acionadas quando escutavam esses sons. Assim como acontece com os humanos, choro ou risada ativavam uma área perto do córtex auditivo primário, região responsável por processar informações emocionais na voz, o que explicaria a tese de que os animais realmente nos compreendem.
Pesquisa recente, da Emory University, nos Estados Unidos, provou outro fato curioso: o cérebro de cães processa emoções de forma muito similar a do cérebro dos tutores. Por fim os cientistas concluíram que a habilidade de sentir emoções positivas indica que os cães tenham um nível de consciência comparável ao de uma criança.
Para a veterinária Fernanda Lipari, da rede Pet Center Marginal, embora faltem pesquisas elucidativas sobre o funcionamento do cérebro desses animais, o fato é que conversar com eles só traz benefícios. Não só porque o hábito estreita o relacionamento entre tutor e animal ou acalente de certa forma o homem, como é essencial para educar o bichinho. "Desde filhotes, cães e gatos, acabam por perceber o que é certo e errado dependendo da entonação dada pelo dono. Ou seja, é dessa maneira que aprendem o que é um 'não', por exemplo", informa a especialista.
Segundo a Dra. Fernanda, com todas essas descobertas, o que todo tutor já sabia ganha agora respaldo científico e explica porque basta um choro de alguém da família para que esses bichinhos venham correndo, como se estivessem oferecendo um ombro amigo.
Mas, se esses melhores amigos são ótimos e carinhosos ouvintes para bons e maus momentos, eles também são acometidos por nossos sentimentos. "Pets que vivem com tutores ansiosos, deprimidos, estressados, ambientes barulhentos costumam refletir esse ambiente. Como não sabem falar, esses animais começam a apresentar comportamentos inusitados e insistentes, como se lamber compulsivamente, comer as próprias fezes, entre outros", esclarece a veterinária da Pet Center Marginal.
Livro de contos apresenta abordagem diferenciada sobre futebol
A Editora DSOP lançou recentemente o livro Entre as quatro linhas – Contos sobre futebol. A obra é uma antologia de quinze contos de grandes autores da literatura nacional, organizada pelo autor Luiz Ruffato, um dos principais nomes da literatura nacional. As histórias abordam um tema de grande relevância em nossa sociedade, mas que, até então, tinha tido pouco destaque no mundo literário, que é o futebol.
Entre as quatro linhas que delimitam o palco futebolístico, estão guardadas histórias, emoções e uma paixão que virou característica reconhecida mundialmente como do povo brasileiro.
O amor pelo futebol norteia o enredo dos contos escritos por um time de peso da literatura contemporânea, Mário Araújo, Fernando Bonassi, Ronaldo Correia de Brito, Eliane Brum, Flávio Carneiro, André de Leones, Tatiana Salem Levy, Adriana Lisboa, Ana Paula Maia, Tércia Montenegro, Marcelo Moutinho, Rogério Pereira, Carola Saavedra, André Sant’anna e Cristovão Tezza, que entram em campo sob a direção audaciosa do capitão Luiz Ruffato.
Ruffato, organizador da obra, dribla as convenções e coloca literatura e futebol no mesmo time, apostando no orgulho nacional como tema central de contos selecionados cuidadosamente, que expõem todo o sentimento guardado nesse universo. Torcedor, jogador, juíz, mídia, construção e desconstrução dos mitos, a poética relação com a bola, aproximação e distanciamento familiar, a angústia e o encanto repousam em belas e inesperadas narrativas que trazem à tona o mais humano dessa relação, tornando um livro acessível e interessante tanto para os amantes da bola quanto para os apaixonados por boas histórias.
O livro vem suprir uma lacuna na literatura brasileira, já que o tema tem sido injustamente rejeitado e não recebe um olhar literário adequado há muito tempo, segundo o organizador. “Os personagens da nossa prosa de ficção, de maneira geral, transitam num nível da sociedade em que o futebol é ignorado como manifestação coletiva – ou por ainda carregar a pecha de agente de alienação ou por pertencer a um universo que pouco frequenta a nossa ficção, o ‘povo’”, destaca Ruffato.
Entre as quatro linhas – Contos sobre futebol é uma forma de conhecer o Brasil por meio de uma de suas maiores paixões, o futebol!
Entre as quatro linhas que delimitam o palco futebolístico, estão guardadas histórias, emoções e uma paixão que virou característica reconhecida mundialmente como do povo brasileiro.
O amor pelo futebol norteia o enredo dos contos escritos por um time de peso da literatura contemporânea, Mário Araújo, Fernando Bonassi, Ronaldo Correia de Brito, Eliane Brum, Flávio Carneiro, André de Leones, Tatiana Salem Levy, Adriana Lisboa, Ana Paula Maia, Tércia Montenegro, Marcelo Moutinho, Rogério Pereira, Carola Saavedra, André Sant’anna e Cristovão Tezza, que entram em campo sob a direção audaciosa do capitão Luiz Ruffato.
Ruffato, organizador da obra, dribla as convenções e coloca literatura e futebol no mesmo time, apostando no orgulho nacional como tema central de contos selecionados cuidadosamente, que expõem todo o sentimento guardado nesse universo. Torcedor, jogador, juíz, mídia, construção e desconstrução dos mitos, a poética relação com a bola, aproximação e distanciamento familiar, a angústia e o encanto repousam em belas e inesperadas narrativas que trazem à tona o mais humano dessa relação, tornando um livro acessível e interessante tanto para os amantes da bola quanto para os apaixonados por boas histórias.
O livro vem suprir uma lacuna na literatura brasileira, já que o tema tem sido injustamente rejeitado e não recebe um olhar literário adequado há muito tempo, segundo o organizador. “Os personagens da nossa prosa de ficção, de maneira geral, transitam num nível da sociedade em que o futebol é ignorado como manifestação coletiva – ou por ainda carregar a pecha de agente de alienação ou por pertencer a um universo que pouco frequenta a nossa ficção, o ‘povo’”, destaca Ruffato.
Entre as quatro linhas – Contos sobre futebol é uma forma de conhecer o Brasil por meio de uma de suas maiores paixões, o futebol!
24 de abril de 2014
200 mil moradores da Capital irão receber água de braço da Billings
O braço Rio Grande da Represa Billings, que beneficia três cidades da região, irá garantir o abastecimento de cerca de 200 mil moradores da Capital a partir de setembro. A medida, anunciada pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), integra série de ações que visam minimizar os impactos da crise do Sistema Cantareira.
A utilização do manancial da região será possível com a ampliação da capacidade da ETA (Estação de Tratamento de Água) Rio Grande. Hoje, são captados e tratados neste braço da Billings 5.000 litros de água por segundo, consumidos por 1,2 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo e parte de Santo André. Com as obras de expansão, será possível contar com mais 500 litros por segundo, suficientes para abastecer bairros que fazem divisa com a região, como Vila Alpina, Vila Prudente, Ipiranga e Sacomã.
“Em hipótese alguma o Grande ABC será prejudicado. Pelo contrário. Quando o Sistema Cantareira se restabelecer, os bairros da Capital voltarão a ser atendidos por ele. E a ETA continuará ampliada, o que aumentará o volume de água disponível”, afirma a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena.
Desde janeiro, quando a seca atingiu o Cantareira e prejudicou o abastecimento na Região Metropolitana, a Sabesp vem recorrendo a outros sistemas para levar àgua a bairros da Capital, como o Alto Tietê e o Guarapiranga. “Podemos fazer essa manobra técnica com certa facilidade porque as adutoras são interligadas”, explica Dilma.
Ontem, o Sistema Rio Grande operava com 95,6% da capacidade; já o Cantareira estava em 11,9%, o menor índice da história.
Especialistas ouvidos pelo Diário apontam que, como medida emergencial, a ação é correta. “A Billings tem capacidade para ampliar a produção de água até o fim do ano, quando as chuvas devem voltar ao normal”, opinou o professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana e especialista em recursos hídricos Jorge Giroldo.
Já o ambientalista Carlos Bocuhy, da Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental) lembrou a importância de despoluir a água e evitar o assoreamento da represa para que a capacidade do manancial seja mantida.
Aumento de consumo irá elevar tarifa
Os cerca de 17 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos pela Sabesp receberão adicional tarifário a partir de maio se gastarem mais água que o habitual. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ainda que a medida complementa o plano de bônus da companhia que dá desconto de 30% para quem economizar ao menos 20%.
De acordo com a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, o objetivo é forçar a economia dos recursos hídricos, e não a aumentar a arrecadação. Clientes que consumirem volume maior que a média de 2013 terão acréscimo de 30% na tarifa. “Com a campanha de descontos, 76% conseguiram reduzir o consumo, mas 24% aumentaram. Não é justo que parte faça esse esforço e uma pequena parte, não. Temos que equilibrar”, justifica Dilma.
Já o reajuste de 5,4% na conta de água, autorizado na sexta-feira pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo), deve ocorrer, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), em data oportuna até dezembro. A empresa anunciou corte de R$ 900 milhões no orçamento deste ano.
Além do Sistema Rio Grande, a região é abastecida também pelos sistemas Rio Claro (90% de Santo André e toda Mauá) e Ribeirão da Estiva, que fornece água a Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
A utilização do manancial da região será possível com a ampliação da capacidade da ETA (Estação de Tratamento de Água) Rio Grande. Hoje, são captados e tratados neste braço da Billings 5.000 litros de água por segundo, consumidos por 1,2 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo e parte de Santo André. Com as obras de expansão, será possível contar com mais 500 litros por segundo, suficientes para abastecer bairros que fazem divisa com a região, como Vila Alpina, Vila Prudente, Ipiranga e Sacomã.
“Em hipótese alguma o Grande ABC será prejudicado. Pelo contrário. Quando o Sistema Cantareira se restabelecer, os bairros da Capital voltarão a ser atendidos por ele. E a ETA continuará ampliada, o que aumentará o volume de água disponível”, afirma a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena.
Desde janeiro, quando a seca atingiu o Cantareira e prejudicou o abastecimento na Região Metropolitana, a Sabesp vem recorrendo a outros sistemas para levar àgua a bairros da Capital, como o Alto Tietê e o Guarapiranga. “Podemos fazer essa manobra técnica com certa facilidade porque as adutoras são interligadas”, explica Dilma.
Ontem, o Sistema Rio Grande operava com 95,6% da capacidade; já o Cantareira estava em 11,9%, o menor índice da história.
Especialistas ouvidos pelo Diário apontam que, como medida emergencial, a ação é correta. “A Billings tem capacidade para ampliar a produção de água até o fim do ano, quando as chuvas devem voltar ao normal”, opinou o professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana e especialista em recursos hídricos Jorge Giroldo.
Já o ambientalista Carlos Bocuhy, da Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental) lembrou a importância de despoluir a água e evitar o assoreamento da represa para que a capacidade do manancial seja mantida.
Aumento de consumo irá elevar tarifa
Os cerca de 17 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos pela Sabesp receberão adicional tarifário a partir de maio se gastarem mais água que o habitual. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ainda que a medida complementa o plano de bônus da companhia que dá desconto de 30% para quem economizar ao menos 20%.
De acordo com a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, o objetivo é forçar a economia dos recursos hídricos, e não a aumentar a arrecadação. Clientes que consumirem volume maior que a média de 2013 terão acréscimo de 30% na tarifa. “Com a campanha de descontos, 76% conseguiram reduzir o consumo, mas 24% aumentaram. Não é justo que parte faça esse esforço e uma pequena parte, não. Temos que equilibrar”, justifica Dilma.
Já o reajuste de 5,4% na conta de água, autorizado na sexta-feira pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo), deve ocorrer, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), em data oportuna até dezembro. A empresa anunciou corte de R$ 900 milhões no orçamento deste ano.
Além do Sistema Rio Grande, a região é abastecida também pelos sistemas Rio Claro (90% de Santo André e toda Mauá) e Ribeirão da Estiva, que fornece água a Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Nova obra fala sobre a Teologia do Prazer
O tema do prazer ainda é considerado um grande tabu pela maioria dos cristãos.
Para os autores, Ana Márcia Guilhermina de Jesus e José Lisboa Moreira de Oliveira, a ideia de escrever uma obra sobre o assunto, nasceu depois da leitura de um livro de Dom Valfredo Tepe, já falecido, que foi franciscano, psicólogo e depois bispo de Ilhéus (BA).
Dom Tepe, falando do sofrimento, lembrou que não existia uma “teologia do prazer” e dirigiu o convite aos teólogos para que escrevessem algo. Com isso, a PAULUS lança Teologia do Prazer.
Embora a Bíblia judaico-cristã veja essa questão com otimismo, a influência maniqueísta, infiltrada nas comunidades cristãs primitivas, terminou por se impor, levando o cristianismo a ver o prazer com bastante pessimismo. De acordo com José Lisboa Moreira de Oliveira, a partir de Santo Agostinho, e com a influência do maniqueísmo, o prazer passou a ser visto como algo negativo e geralmente associado ao sexo e ao pecado. “O livro procura romper com essa ideia, afirmando a positividade do prazer, a partir da perspectiva bíblica”, explica.
A Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, fala do prazer, usando diversas linguagens e apresentando-o de diversos modos. A visão do prazer na Bíblia é positiva, pois é visto na perspectiva da criação divina, a qual é sempre muito boa e bonita. Porém, a Bíblia também aponta formas de prazeres que são consideradas nocivas e pecaminosas.
“São aqueles prazeres que levam à degradação e à exploração da pessoa humana. Geralmente a Bíblia associa o prazer nocivo, degradante, à riqueza. Os ricos, para manterem seus prazeres, exploram e humilham os mais pobres. Mas essa visão não inclui todas as formas de prazer. O prazer, em si, é muito bom e sadio, diz a Bíblia”, complementa o autor.
“Prazer divino” e prazeres humanos. Quais as diferenças? Nós fomos acostumados, a partir de ensinamentos e pregações da baixa Idade Média, à figura de um Deus sem prazer, carrancudo, irado, sempre castigando o ser humano por causa dos seus pecados. O livro tenta mostrar o contrário: que o Deus de Jesus é um Deus prazeroso, que, como o Pai da parábola narrada por Lucas, sente prazer enorme em acolher e perdoar o filho pródigo que volta. Assim, biblicamente falando, Deus também tem os seus prazeres.
O Deus dos cristãos, a Trindade Santa, é em si mesmo prazer eterno. As três divinas pessoas vivem desde toda eternidade o prazer de se amarem mutuamente e de eternamente se constituírem. Além disso, todas as ações de Deus (criação, redenção, santificação) são ações prazerosas. São prazeres divinos. A partir disso, o livro apresenta as diferentes formas de prazeres humanos que, de certa forma, têm a ver com os prazeres divinos.
Nesta obra, os autores insistem para que não se reduza o prazer ao prazer sexual. Além disso, todo o livro procura trabalhar a superação da ideia de associar o prazer ao pecado. O prazer, em si, é bom, é positivo, não é pecado. Associar prazer a pecado é absurdo e não condiz com a visão cristã.
Teologia do Prazer é destinado antes de tudo a todos os cristãos e a todas as cristãs de todas as Igrejas, sem exceção, uma vez que o tema abordado tem a ver com esse grande público. Mas pode ser lido também por outras pessoas que queiram ter uma visão positiva do prazer na perspectiva cristã.
Para os autores, Ana Márcia Guilhermina de Jesus e José Lisboa Moreira de Oliveira, a ideia de escrever uma obra sobre o assunto, nasceu depois da leitura de um livro de Dom Valfredo Tepe, já falecido, que foi franciscano, psicólogo e depois bispo de Ilhéus (BA).
Dom Tepe, falando do sofrimento, lembrou que não existia uma “teologia do prazer” e dirigiu o convite aos teólogos para que escrevessem algo. Com isso, a PAULUS lança Teologia do Prazer.
Embora a Bíblia judaico-cristã veja essa questão com otimismo, a influência maniqueísta, infiltrada nas comunidades cristãs primitivas, terminou por se impor, levando o cristianismo a ver o prazer com bastante pessimismo. De acordo com José Lisboa Moreira de Oliveira, a partir de Santo Agostinho, e com a influência do maniqueísmo, o prazer passou a ser visto como algo negativo e geralmente associado ao sexo e ao pecado. “O livro procura romper com essa ideia, afirmando a positividade do prazer, a partir da perspectiva bíblica”, explica.
A Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, fala do prazer, usando diversas linguagens e apresentando-o de diversos modos. A visão do prazer na Bíblia é positiva, pois é visto na perspectiva da criação divina, a qual é sempre muito boa e bonita. Porém, a Bíblia também aponta formas de prazeres que são consideradas nocivas e pecaminosas.
“São aqueles prazeres que levam à degradação e à exploração da pessoa humana. Geralmente a Bíblia associa o prazer nocivo, degradante, à riqueza. Os ricos, para manterem seus prazeres, exploram e humilham os mais pobres. Mas essa visão não inclui todas as formas de prazer. O prazer, em si, é muito bom e sadio, diz a Bíblia”, complementa o autor.
“Prazer divino” e prazeres humanos. Quais as diferenças? Nós fomos acostumados, a partir de ensinamentos e pregações da baixa Idade Média, à figura de um Deus sem prazer, carrancudo, irado, sempre castigando o ser humano por causa dos seus pecados. O livro tenta mostrar o contrário: que o Deus de Jesus é um Deus prazeroso, que, como o Pai da parábola narrada por Lucas, sente prazer enorme em acolher e perdoar o filho pródigo que volta. Assim, biblicamente falando, Deus também tem os seus prazeres.
O Deus dos cristãos, a Trindade Santa, é em si mesmo prazer eterno. As três divinas pessoas vivem desde toda eternidade o prazer de se amarem mutuamente e de eternamente se constituírem. Além disso, todas as ações de Deus (criação, redenção, santificação) são ações prazerosas. São prazeres divinos. A partir disso, o livro apresenta as diferentes formas de prazeres humanos que, de certa forma, têm a ver com os prazeres divinos.
Nesta obra, os autores insistem para que não se reduza o prazer ao prazer sexual. Além disso, todo o livro procura trabalhar a superação da ideia de associar o prazer ao pecado. O prazer, em si, é bom, é positivo, não é pecado. Associar prazer a pecado é absurdo e não condiz com a visão cristã.
Teologia do Prazer é destinado antes de tudo a todos os cristãos e a todas as cristãs de todas as Igrejas, sem exceção, uma vez que o tema abordado tem a ver com esse grande público. Mas pode ser lido também por outras pessoas que queiram ter uma visão positiva do prazer na perspectiva cristã.
Nível do Sistema Cantareira cai para 11,7%, mesmo com chuvas dentro da média para abril
A nova queda no nível do Sistema Cantareira, mostra que a atual situação dos reservatórios é um problema que se acumulou nos últimos anos, pois mesmo com as precipitações dentro da média para abril, os mananciais hoje atingiram um novo recorde e estão com apenas 11,7% da capacidade máxima de armazenamento de água. Até o momento choveu 84mm na região, sendo que o normal para este mês é um volume de chuva em torno dos 89mm. Para melhorar a situação é preciso que as chuvas atinjam as nascentes dos rios que alimentam todo o Sistema Cantareira, incluindo a região do Sul de Minas Gerais e a divisa com São Paulo.
Para efeito de estudo, a Somar analisou o histórico de chuvas em quatro cidades que pertencem a essa região. São elas: Extrema-MG, Itapeva-MG, Monte Verde-MG e Joanópolis-SP. Por conta da geografia e da posição dos reservatórios, esses municípios estão em áreas cuja chuva alimenta todo o Sistema de reservatórios. “Para as quatro localidades, nota-se uma tendência de declínio no volume de precipitação a partir do último trimestre de 2009. Logo em seguida, a partir de 2010, o nível dos Reservatórios do Sistema Cantareira começou a declinar”, explica o meteorologista da Somar, Willians Bini.
Em dezembro de 2009 o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira era de 95% e um ano depois, no mesmo período de 2010, o volume armazenado já era de 75%. No fim de 2013, os mananciais estavam com apenas 27% da capacidade máxima.
O Sistema Cantareira foi construído com base no volume de chuva que caia na região entre os anos de 1935 e 1969. As represas foram projetadas para abastecer a cidade de São Paulo e cidades vizinhas, que juntas já tinham uma população de quase cinco milhões de habitantes. A capacidade inicial de produção era de 22 mil litros de água por segundo. Porém, naquela época o volume de chuva anual era menor do que foi observado nas duas décadas seguintes. No começo da década de 1990 o sistema já tinha uma capacidade de 33 mil litros de água por segundo e quando a Sabesp percebeu que o acumulado de chuva por ano era maior do que o esperado, passaram a produção para 36 mil litros de água por segundo.
Porém, o que faz o acumulado de chuva aumentar ou diminuir entre um período e outro é um ciclo climático de longo prazo chamado Oscilação Decadal do Pacífico (ODP), que tem duração aproximada entre 20 e 30 anos. Na época em que o Sistema Cantareira foi criado, a atmosfera passava por um ciclo climático “frio” da ODP, com um menor volume de chuvas anuais. A partir de meados de 1970 iniciou-se a fase “quente”, que se estendeu até o início dos anos 2000 e que contribuiu para um período de mais chuvas. Paralelo a essas mudanças de ciclos no clima, a população do Estado de São Paulo e o consumo de água também aumentaram.
A estação chuvosa já está no fim, a partir de agora os volumes de chuva serão cada vez menores e as precipitações serão mais passageiras e isoladas, isso quer dizer, que o clima não irá reverter o cenário, por enquanto. Somente quando as chuvas mais volumosas voltarem, a partir de outubro, que a população começará a sentir uma mudança no nível dos reservatórios. No momento, o melhor mesmo é economizar água.
Para efeito de estudo, a Somar analisou o histórico de chuvas em quatro cidades que pertencem a essa região. São elas: Extrema-MG, Itapeva-MG, Monte Verde-MG e Joanópolis-SP. Por conta da geografia e da posição dos reservatórios, esses municípios estão em áreas cuja chuva alimenta todo o Sistema de reservatórios. “Para as quatro localidades, nota-se uma tendência de declínio no volume de precipitação a partir do último trimestre de 2009. Logo em seguida, a partir de 2010, o nível dos Reservatórios do Sistema Cantareira começou a declinar”, explica o meteorologista da Somar, Willians Bini.
Em dezembro de 2009 o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira era de 95% e um ano depois, no mesmo período de 2010, o volume armazenado já era de 75%. No fim de 2013, os mananciais estavam com apenas 27% da capacidade máxima.
O Sistema Cantareira foi construído com base no volume de chuva que caia na região entre os anos de 1935 e 1969. As represas foram projetadas para abastecer a cidade de São Paulo e cidades vizinhas, que juntas já tinham uma população de quase cinco milhões de habitantes. A capacidade inicial de produção era de 22 mil litros de água por segundo. Porém, naquela época o volume de chuva anual era menor do que foi observado nas duas décadas seguintes. No começo da década de 1990 o sistema já tinha uma capacidade de 33 mil litros de água por segundo e quando a Sabesp percebeu que o acumulado de chuva por ano era maior do que o esperado, passaram a produção para 36 mil litros de água por segundo.
Porém, o que faz o acumulado de chuva aumentar ou diminuir entre um período e outro é um ciclo climático de longo prazo chamado Oscilação Decadal do Pacífico (ODP), que tem duração aproximada entre 20 e 30 anos. Na época em que o Sistema Cantareira foi criado, a atmosfera passava por um ciclo climático “frio” da ODP, com um menor volume de chuvas anuais. A partir de meados de 1970 iniciou-se a fase “quente”, que se estendeu até o início dos anos 2000 e que contribuiu para um período de mais chuvas. Paralelo a essas mudanças de ciclos no clima, a população do Estado de São Paulo e o consumo de água também aumentaram.
A estação chuvosa já está no fim, a partir de agora os volumes de chuva serão cada vez menores e as precipitações serão mais passageiras e isoladas, isso quer dizer, que o clima não irá reverter o cenário, por enquanto. Somente quando as chuvas mais volumosas voltarem, a partir de outubro, que a população começará a sentir uma mudança no nível dos reservatórios. No momento, o melhor mesmo é economizar água.
23 de abril de 2014
Cirurgia de pálpebras é um dos procedimentos mais realizados e a procura entre os homens têm aumentado
Realização do procedimento estético teve um aumento de 6% em 2013, aponta a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica
Eliminar bolsas de gordura, rugas, flacidez e com isso rejuvenescer a região em torno dos olhos parece uma preocupação exclusivamente feminina, mas não é. Indicada para ambos os sexos, a cirurgia de pálpebras conquista espaço por tratar sinais de envelhecimento da face que aparecem de maneira mais precoce na região dos olhos. Segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, em 2013 houve um aumento de 6% na realização destes procedimentos estéticos.
Estes dados compreendem ambos os sexos, mas segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nos últimos cinco anos, a porcentagem de homens que se submetem a cirurgias estéticas de um modo geral subiu de 5% para 30%.
"Na região dos olhos há um limite para tratamentos não cirúrgicos, como a aplicação de toxina botulínica e preenchimentos injetáveis. Quando há excesso de pele e bolsas de gordura, a cirurgia é indicada. Nesse contexto, chama atenção a procura do público masculino por esse procedimento.
Recentemente, identificamos em consultório um número maior de homens preocupados com a aparência dos olhos. Esses pacientes não querem aparentar uma expressão cansada ou envelhecida em entrevistas e reuniões de trabalho e veem na cirurgia uma alternativa efetiva de tratamento", explica o cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. André Ferrão Vargas.
A cirurgia, também chamada de blefaroplastia, retira o excesso de pele e reduz o volume das bolsas de gordura trazendo de volta a vivacidade do olhar e oferecendo um aspecto mais saudável ao paciente. Ela é realizada através de pequenas incisões resultando em cicatrizes pouco perceptíveis.
De acordo com o cirurgião plástico, o procedimento tem técnica bastante apurada e possui poucas contraindicações. No entanto, o paciente deve informar o cirurgião plástico sobre tratamentos prévios, suas condições clínicas e deve fazer exames pré-operatórios antes de passar pelo processo cirúrgico. "Há uma preocupação por parte do cirurgião com a técnica mais adequada a ser utilizada e ainda quanto a possíveis associações de tratamentos. Desse modo, é importante que o paciente converse com seu médico a respeito dos benefícios que cada tratamento pode oferecer."
O resultado da blefaroplastia já aparece na primeira semana após o procedimento, mas fica mais evidente depois que diminui o inchaço na região. Convém lembrar que a cirurgia deve ser feita em um hospital credenciado para o procedimento e realizada por um profissional membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Eliminar bolsas de gordura, rugas, flacidez e com isso rejuvenescer a região em torno dos olhos parece uma preocupação exclusivamente feminina, mas não é. Indicada para ambos os sexos, a cirurgia de pálpebras conquista espaço por tratar sinais de envelhecimento da face que aparecem de maneira mais precoce na região dos olhos. Segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, em 2013 houve um aumento de 6% na realização destes procedimentos estéticos.
Estes dados compreendem ambos os sexos, mas segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nos últimos cinco anos, a porcentagem de homens que se submetem a cirurgias estéticas de um modo geral subiu de 5% para 30%.
"Na região dos olhos há um limite para tratamentos não cirúrgicos, como a aplicação de toxina botulínica e preenchimentos injetáveis. Quando há excesso de pele e bolsas de gordura, a cirurgia é indicada. Nesse contexto, chama atenção a procura do público masculino por esse procedimento.
Recentemente, identificamos em consultório um número maior de homens preocupados com a aparência dos olhos. Esses pacientes não querem aparentar uma expressão cansada ou envelhecida em entrevistas e reuniões de trabalho e veem na cirurgia uma alternativa efetiva de tratamento", explica o cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. André Ferrão Vargas.
A cirurgia, também chamada de blefaroplastia, retira o excesso de pele e reduz o volume das bolsas de gordura trazendo de volta a vivacidade do olhar e oferecendo um aspecto mais saudável ao paciente. Ela é realizada através de pequenas incisões resultando em cicatrizes pouco perceptíveis.
De acordo com o cirurgião plástico, o procedimento tem técnica bastante apurada e possui poucas contraindicações. No entanto, o paciente deve informar o cirurgião plástico sobre tratamentos prévios, suas condições clínicas e deve fazer exames pré-operatórios antes de passar pelo processo cirúrgico. "Há uma preocupação por parte do cirurgião com a técnica mais adequada a ser utilizada e ainda quanto a possíveis associações de tratamentos. Desse modo, é importante que o paciente converse com seu médico a respeito dos benefícios que cada tratamento pode oferecer."
O resultado da blefaroplastia já aparece na primeira semana após o procedimento, mas fica mais evidente depois que diminui o inchaço na região. Convém lembrar que a cirurgia deve ser feita em um hospital credenciado para o procedimento e realizada por um profissional membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Cuidados para antecipar a restituição
O presidente da Fecontesp, José de Souza, alerta que a antecipação da restituição do imposto de renda pode não ser uma boa opção.
Até às 23h59min, horário de Brasília, do dia 30 de abril, aproximadamente 27 milhões de contribuintes em todo o País devem ter declarado o Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF 2014, ano-base 2013. Faltam menos de oito dias para o fim do prazo e, de acordo com o último balanço divulgado pela Receita Federal do Brasil – RFB, no dia 22 de abril, mais de 13,1 milhões de declarações haviam sido remetidas. Isso quer dizer que o fisco aguarda 14 milhões de documentos.
Para quem tem que prestar contas com o leão, é hora de fazer os cálculos para saber os impactos no bolso. Nesta época do ano, muitos bancos oferecem aos seus clientes a possibilidade de antecipar o recebimento da restituição do IRPF. Nessa modalidade de crédito, o contribuinte pode realizar empréstimos de até 100% do valor que ele tem a restituir.
O presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, José de Souza, lembra que são diversas as propagandas dos bancos que comentam o benefício da restituição antecipada, mas é preciso avaliar com muito cuidado esse tipo de empréstimo. “A taxa de juros varia de banco para banco e pode chegar até 4,9% ao mês, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec. É importante mencionar que a restituição antecipada só será vantajosa se a pessoa estiver realmente precisando do dinheiro para quitar ou amortizar uma dívida que tenha encargos financeiros superiores a taxa que será cobrada pelo banco ”, explica Souza.
O pedido de antecipação só pode ser feito depois da entrega da declaração do IR. Com a cópia do recibo de entrega do IR, é possível conseguir entre 60% e 100% do valor a ser restituído. “Como a taxa de juros varia de banco para banco, aconselho que as pessoas pesquisem qual instituição está oferecendo a melhor. Vale lembrar também que se a declaração ficar retida na malha fina e a pendência não for resolvida rapidamente a restituição poderá demorar até cinco anos. Dessa forma, o que parece ser uma solução imediata pode se tornar um enorme problema no futuro. É preciso ficar atento para não acumular uma dívida futura”, afirma o presidente da Federação.
Os bancos não podem cobrar do contribuinte que solicitar a antecipação da restituição do IR nenhum tipo de tarifa além da taxa de juros e o Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. “Para não ser enganado, é importante que o consumidor solicite o detalhamento do Custo Efetivo Total do empréstimo”, aconselha José de Souza.
Até às 23h59min, horário de Brasília, do dia 30 de abril, aproximadamente 27 milhões de contribuintes em todo o País devem ter declarado o Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF 2014, ano-base 2013. Faltam menos de oito dias para o fim do prazo e, de acordo com o último balanço divulgado pela Receita Federal do Brasil – RFB, no dia 22 de abril, mais de 13,1 milhões de declarações haviam sido remetidas. Isso quer dizer que o fisco aguarda 14 milhões de documentos.
Para quem tem que prestar contas com o leão, é hora de fazer os cálculos para saber os impactos no bolso. Nesta época do ano, muitos bancos oferecem aos seus clientes a possibilidade de antecipar o recebimento da restituição do IRPF. Nessa modalidade de crédito, o contribuinte pode realizar empréstimos de até 100% do valor que ele tem a restituir.
O presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, José de Souza, lembra que são diversas as propagandas dos bancos que comentam o benefício da restituição antecipada, mas é preciso avaliar com muito cuidado esse tipo de empréstimo. “A taxa de juros varia de banco para banco e pode chegar até 4,9% ao mês, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec. É importante mencionar que a restituição antecipada só será vantajosa se a pessoa estiver realmente precisando do dinheiro para quitar ou amortizar uma dívida que tenha encargos financeiros superiores a taxa que será cobrada pelo banco ”, explica Souza.
O pedido de antecipação só pode ser feito depois da entrega da declaração do IR. Com a cópia do recibo de entrega do IR, é possível conseguir entre 60% e 100% do valor a ser restituído. “Como a taxa de juros varia de banco para banco, aconselho que as pessoas pesquisem qual instituição está oferecendo a melhor. Vale lembrar também que se a declaração ficar retida na malha fina e a pendência não for resolvida rapidamente a restituição poderá demorar até cinco anos. Dessa forma, o que parece ser uma solução imediata pode se tornar um enorme problema no futuro. É preciso ficar atento para não acumular uma dívida futura”, afirma o presidente da Federação.
Os bancos não podem cobrar do contribuinte que solicitar a antecipação da restituição do IR nenhum tipo de tarifa além da taxa de juros e o Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. “Para não ser enganado, é importante que o consumidor solicite o detalhamento do Custo Efetivo Total do empréstimo”, aconselha José de Souza.
16 de abril de 2014
Mulheres ainda são minoria no esporte
Apesar do ingresso das mulheres em quase todos os esportes, ainda é ampla a discriminação sexual. O preconceito não atinge apenas a condição de atleta.
Segundo Nereida Salette da Silveira, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas e pesquisadora dos temas diversidade, gênero e mulheres nas organizações, as dificuldades aumentam nas posições de gestão, investidas de autoridade e poder, classes hierárquicas de alto escalão e outras posições, como é caso de treinadoras, técnicas e árbitras.
“O técnico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino é um homem, assim como das seleções de vôlei feminino e basquete, que em toda sua existência só teve uma treinadora, Maria Helena Cardoso. Sandra Mara Leão é a única mulher que exerce a função de técnico entre os 26 times da superliga de vôlei”, afirma Nereida.
Para a pesquisadora, todo o discurso esportivo serve como uma metáfora para os valores de gênero. “Esporte é um campo da masculinidade onde a mulher é uma alienígena, forasteira. No mundo esportivo, se faz um elogio a uma mulher dizendo que ela joga, corre, marca e etc..., como um homem. Do contrário, um garoto se comparado com uma mulher, ficará profundamente ofendido, mesmo que essa mulher seja a Marta, atleta escolhida cinco vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo”.
Desde a infância, os parâmetros de gênero influenciam na escolha dos jogos ou atividades que são indicadas para homens e mulheres. No Brasil, predominantemente os meninos optam em jogar futebol, enquanto nos Estados Unidos, o esporte prevalece entre as meninas. “Apesar de estarmos prestes a sediar dois grandes eventos esportivos mundiais, o brasileiro é em sua grande maioria pouco ativo, só para ilustrar, apenas 38% praticam algum esporte. Entre as mulheres, este número cai para 27,6%”, ressalta a pesquisadora.
Nereida ainda enfatiza que o enfraquecimento dos estereótipos de gênero tem culminado em mudanças. “As mulheres e meninas tem optado por esportes mais agressivos, como boxe, automobilismo e futebol, enquanto os homens e rapazes se sentem mais livres para escolher esportes mais graciosos como a ginástica rítmica ou patinação artística, sem terem necessariamente suas identidades de gênero contestadas”.
Os estudos de gênero mostram como o campo esportivo deve ser lido por meio de uma nova ótica, a fim de se reduzir as disparidades entre homens e mulheres.
No vôlei feminino, o técnico é um homem |
“O técnico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino é um homem, assim como das seleções de vôlei feminino e basquete, que em toda sua existência só teve uma treinadora, Maria Helena Cardoso. Sandra Mara Leão é a única mulher que exerce a função de técnico entre os 26 times da superliga de vôlei”, afirma Nereida.
Para a pesquisadora, todo o discurso esportivo serve como uma metáfora para os valores de gênero. “Esporte é um campo da masculinidade onde a mulher é uma alienígena, forasteira. No mundo esportivo, se faz um elogio a uma mulher dizendo que ela joga, corre, marca e etc..., como um homem. Do contrário, um garoto se comparado com uma mulher, ficará profundamente ofendido, mesmo que essa mulher seja a Marta, atleta escolhida cinco vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo”.
Desde a infância, os parâmetros de gênero influenciam na escolha dos jogos ou atividades que são indicadas para homens e mulheres. No Brasil, predominantemente os meninos optam em jogar futebol, enquanto nos Estados Unidos, o esporte prevalece entre as meninas. “Apesar de estarmos prestes a sediar dois grandes eventos esportivos mundiais, o brasileiro é em sua grande maioria pouco ativo, só para ilustrar, apenas 38% praticam algum esporte. Entre as mulheres, este número cai para 27,6%”, ressalta a pesquisadora.
Nereida ainda enfatiza que o enfraquecimento dos estereótipos de gênero tem culminado em mudanças. “As mulheres e meninas tem optado por esportes mais agressivos, como boxe, automobilismo e futebol, enquanto os homens e rapazes se sentem mais livres para escolher esportes mais graciosos como a ginástica rítmica ou patinação artística, sem terem necessariamente suas identidades de gênero contestadas”.
Os estudos de gênero mostram como o campo esportivo deve ser lido por meio de uma nova ótica, a fim de se reduzir as disparidades entre homens e mulheres.
15 de abril de 2014
Empregabilidade para idosos vem aumentando no Brasil
A qualificação e equilíbrio emocional dos mais velhos explica a procura por estes profissionais
O paradigma do mercado de trabalho fechado aos idosos vem mudando, e rapidamente no Brasil. Até uma década atrás o profissional idoso era considerado um contingente de difícil empregabilidade. Entretanto, dados recentes do governo de Minas Gerais exemplificam a mudança neste conceito: somente em 2013 mais de 16 mil pessoas acima de sessenta anos foram contratadas no mercado formal no estado.
O subsecretário de trabalho e emprego de Minas, Hélio Rabelo, explica que a necessidade de renda extra, maior longevidade e qualificação explicam o interesse dos idosos em voltar ao mercado profissional. “Eles se sentem produtivos. Hoje estamos vendo um país cada vez mais de pessoas idosas”, disse. Rabelo explicou também que a postura profissional das pessoas mais velhas agrada bastante às empresas, facilitando a reinserção profissional. “O trabalhador mais velho é um trabalhador mais constante, normalmente mais centrado e com menor ansiedade com o que está por vir. Já o jovem quer crescer, ter um emprego melhor, estudar no exterior, morar fora, mudar de cidade, casa, tem filho. O idoso não, já tem a sua aposentadoria e quer melhorar sua renda. É mais sólida a permanência do idoso”, explicou.
Este cenário é analisado pela pesquisadora de longevidade e gerontologia Suyen Miranda, da USP, como algo esperado e que será cada vez mais crescente no cenário brasileiro. “É importante que o preconceito esteja dando lugar à capacidade, que os mais velhos tem de sobra e podem contribuir muito para a qualidade dos produtos e serviços”, frisa Suyen. O subsecretário também comemora a quebra do preconceito em relação aos trabalhadores com idade mais avençada. “Antigamente no Brasil o trabalhador só era válido até os 40, 50 anos. Hoje não, está se dando muito mais atenção ao idoso, se respeitado mais. As pessoas estão respeitando o conhecimento”, finaliza Hélio Rabelo.
O paradigma do mercado de trabalho fechado aos idosos vem mudando, e rapidamente no Brasil. Até uma década atrás o profissional idoso era considerado um contingente de difícil empregabilidade. Entretanto, dados recentes do governo de Minas Gerais exemplificam a mudança neste conceito: somente em 2013 mais de 16 mil pessoas acima de sessenta anos foram contratadas no mercado formal no estado.
O subsecretário de trabalho e emprego de Minas, Hélio Rabelo, explica que a necessidade de renda extra, maior longevidade e qualificação explicam o interesse dos idosos em voltar ao mercado profissional. “Eles se sentem produtivos. Hoje estamos vendo um país cada vez mais de pessoas idosas”, disse. Rabelo explicou também que a postura profissional das pessoas mais velhas agrada bastante às empresas, facilitando a reinserção profissional. “O trabalhador mais velho é um trabalhador mais constante, normalmente mais centrado e com menor ansiedade com o que está por vir. Já o jovem quer crescer, ter um emprego melhor, estudar no exterior, morar fora, mudar de cidade, casa, tem filho. O idoso não, já tem a sua aposentadoria e quer melhorar sua renda. É mais sólida a permanência do idoso”, explicou.
Este cenário é analisado pela pesquisadora de longevidade e gerontologia Suyen Miranda, da USP, como algo esperado e que será cada vez mais crescente no cenário brasileiro. “É importante que o preconceito esteja dando lugar à capacidade, que os mais velhos tem de sobra e podem contribuir muito para a qualidade dos produtos e serviços”, frisa Suyen. O subsecretário também comemora a quebra do preconceito em relação aos trabalhadores com idade mais avençada. “Antigamente no Brasil o trabalhador só era válido até os 40, 50 anos. Hoje não, está se dando muito mais atenção ao idoso, se respeitado mais. As pessoas estão respeitando o conhecimento”, finaliza Hélio Rabelo.
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