Foto: sxc.hu
Quando um bebê nasce prematuramente, os vasos sanguíneos da retina ainda não estão completamente formados |
Além da prematuridade, Neves afirma que outros fatores de risco associados à doença são alterações respiratórias, apneia, bradicardia, cardiopatia, infecção, anemia, necessidade de transfusão e oxigênioterapia. “A retinopatia da prematuridade tem cinco estágios, sendo o quinto e último o mais grave, com alterações vasculares na íris, rigidez da pupila e opacidade vítrea. Em 90% dos casos, entretanto, há uma regressão espontânea do processo – que geralmente é assimétrico, com pouco ou nenhum efeito residual ou alteração visual”.
O tratamento da ROP, de acordo com o oftalmologista, pode requerer crioterapia ou fotocoagulação a laser da retina para reduzir o risco de complicações mais graves. Na crioterapia, é usada uma sonda bastante fria na superfície do olho que, ao atingir a retina, destrói os vasos que não se desenvolveram corretamente. No caso do laser, o feixe de luz cauteriza a parte da retina onde os vasos sanguíneos não cresceram como deveriam. Embora os efeitos sejam semelhantes, a opção por uma ou outra técnica vai depender das condições do paciente. Geralmente, os riscos para o bebê são muito baixos e, quando em idade escolar, a criança não notará problemas na visão periférica em nenhum dos dois olhos.
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