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28 de novembro de 2013

Número de mortes por HIV diminui, mas o de infectados aumenta

O acesso ao tratamento da AIDS oferecido no Brasil é uma das razões para a diminuição das mortes pela doença e provavelmente pelo aumento do número de casos da infecção. É o que explica a Dra. Maria Martha Ferreira Jeukens, professora adjunta da disciplina de Enfermagem Saúde Coletiva com Enfoque em Doenças Transmissíveis da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Foto: sxc.hu
Uso de preservativo ainda é tabu
“Pela possibilidade de tratamento, provavelmente as pessoas não estão valorizando a prevenção. Entre os anos de 2001 e 2012, as mortes caíram 38,9%. Porém, o número de infectados passou de 430 mil para 530 mil, ou seja, alta de 23,3%, segundo aponta relatório da Unaids, agência da ONU de combate à doença”, declara.

A professora explica que muitas pessoas não aderem ao uso do preservativo. “Hoje não existem mais grupos de risco, e sim comportamentos de risco. Qualquer pessoa que não se proteger durante a relação sexual, principalmente com quem não conhece, está vulnerável a contrair o vírus. Não podemos esquecer que a AIDS ainda não tem cura”, afirma. De acordo com a Dra. Maria Martha, a relação sexual ainda é a principal forma de contágio.

Com o objetivo de divulgar a necessidade da atenção às questões relacionadas à AIDS, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo realizará, no dia 7 de dezembro, o evento “Dia Mundial de Combate a Aids”. O encontro terá início a partir das 8h, na sede da Instituição, à rua Dr. Cesário Motta Junior, 61, 9º andar, sala 26, Vila Buarque.

O público-alvo é composto por estudantes de Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia e por profissionais da área da saúde. As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de dezembro, sexta-feira, pelo e-mail joao.ferreira@fcmsantacasasp.edu.br.

Mais informações:
http://www.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/fcmscsp/noticias/437-dia-mundial-de-combate-a-aids

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