Capaz de causar sérios danos à córnea dos animais, problema é um dos mais frequentes entre as doenças oculares que acometem cães no país
Nem sempre os cães conseguem comunicar com clareza o que sentem, quando passam a conviver com alguma dor ou incomodo físico. Por isso, a chamada ceratoconjuntivite seca, ou simplesmente conjuntivite seca, pode causar danos irreversíveis à visão dos animais, caso não seja diagnosticada a tempo. “Como aparece sem ser notada e também se desenvolve muito rápido, a doença pode comprometer perpetuamente a córnea do animal e levá-lo à cegueira se não for tratada com rapidez. Por isso, é fundamental que os donos conheçam os seus sintomas para que possam procurar um veterinário, antes que o problema ganhe maiores proporções”, diz a oftalmologista veterinária da Pet Center Marginal, Dra. Natalie Rodrigues.
Situada entre as doenças oculares mais frequentes entre cães no país, a conjuntivite seca é provocada por uma diminuição da porção aquosa da lágrima. Isso faz com que o globo ocular fique cada vez mais seco e comece a produzir um tipo espesso de secreção que se acumula por toda a circunferência dos olhos do animal. “Nesse processo, o cão perde o brilho natural dos olhos e passa a sofrer com dores e muita coceira – o que pode agravar a situação, caso ele machuque o globo ocular com as unhas”, afirma a veterinária da Pet Center Marginal.
Sintomas – Os sintomas iniciais da doença são muito semelhantes aos da conjuntivite humana, como olhos vermelhos, secreção ocular e coceira. Com o passar do tempo, manchas escuras aparecem na córnea do cão, as narinas ressecam e ele passa a manter o olho afetado parcialmente fechado em função do incomodo que sente por causa do problema. “Ao mínimo sinal de qualquer um desses sinais, é fundamental que o dono submeta oseu bicho de estimação a uma consulta oftalmológica. Quanto antes iniciar o tratamento, melhor para o cão”, aconselha a Dra Natalie.
Tratamento – O tratamento da conjuntivite seca consiste na utilização de colírios para estimular a produção de lágrimas e também para substituí-las. São necessários cerca de 30 dias para que essa medicação comece a estimular a glândula lacrimal. No início do tratamento, é necessário associá-la ao uso de colírios e anti-inflamatórios. “Antes de utilizar qualquer tipo de medicação é preciso consultar um especialista para que ele avalie quais tipos de remédio ou colírio devem ser adotados de acordo com cada caso”, alerta a veterinária.
Maior predisposição – A doença pode se manifestar em cães de todas as raças. Porém há uma maior predisposição em raças braquicefálicas, como Cocker Spaniel Americano, Buldogue Inglês, Schnauzer miniatura, Pug, Yorkshire Terrier, Pequinês, West Highland White Terrier. English Springer Spaniel. Samoyeda, Shih-tzu e Boston Terrier e em animais idosos.
Outras causas – A conjuntivite seca não é contagiosa como a dos humanos e pode ser causada por infecções virais que atacam as glândulas lacrimais ou pela destruição imunomediada delas. Outras razões podem ser:
• . Manifestação Congênita ou possivelmente hereditária
• . Lesões nas glândulas lacrimais ou em sua inervação – localizada próximo à orelha
• . Lesões na glândula da terceira pálpebra
• . Falta de vitamina A
• . Distúrbios endócrinos, como diabetes, hiper e hipotireoidismo
• . Tratamentos prolongados com medicamentos a base de sulfa ou colírio de atropina
• . Botulismo
• . Doenças sistêmicas, como cinomose em cães e herpes vírus em gatos
• . Doenças auto-imunes e degenerativas
• . Atrofia por envelhecimento
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31 de março de 2014
Homens mentem mais que mulheres, afirma especialista
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez explica qual a motivação da mentira e seus perfis
O Dia da Mentira, celebrado mundialmente todo o dia 1º de abril, é considerado a data oficial onde as pessoas contam mentiras e pregam peças. Estima-se que a primeira celebração aconteceu na França do Séc XVI, mudando do Calendário Juliano para o Gregoriano com uma festa que pregava trotes nas pessoas antes da mudança, por isso o Dia da Mentira, é conhecido oficialmente como o Dia dos Tolos.
Segundo o Psicólogo e Escritor, Alexandre Bez, apesar da data ter sido criada como uma maneira de zombar das pessoas, a mentira em si nunca é saudável.
“O hábito de mentir sempre traz complicações, além de remeter a pessoa a um estado de fantasia constante. A etapa mais critica é quando a pessoa cria um personagem e acredita nessa ficção. Isso acontece muito, principalmente via internet, pois nela podemos nos camuflar, incorporar características de qualquer outra pessoa, acreditando ser ela.”, afirma Bez.
Ainda segundo o psicólogo e escritor, existem alguns tipos de personalidades na própria mentira. Há quem minta por medo, insegurança ou vergonha. Outras pessoas mentem por compulsão, fator que apresenta uma necessidade patológica psicológica, necessitando de cuidados profissionais.
Já outras pessoas mentem para obter alguma vantagem, ou curtir um momento, mas como podemos observar, todas contradizem a brincadeira do dia 1º de abril.
Podemos afirmar através de estudos que todos mentem, porém os homens tendem a mentir muito mais que as mulheres, pois necessitam da autoafirmação, por isso contam vantagens e se vangloriam de algum feito. Enquanto as mulheres mentem para situações rotineiras usualmente quando se referem ao corpo e aparência.
“Devemos entender que falar a verdade é sempre o melhor, por mais difícil que seja, pois além de ser menos desgastante, com ela, não existe contradições já que poupamos nosso lado psico intelectual com a elaboração de histórias.”, conclui o especialista.
O Dia da Mentira, celebrado mundialmente todo o dia 1º de abril, é considerado a data oficial onde as pessoas contam mentiras e pregam peças. Estima-se que a primeira celebração aconteceu na França do Séc XVI, mudando do Calendário Juliano para o Gregoriano com uma festa que pregava trotes nas pessoas antes da mudança, por isso o Dia da Mentira, é conhecido oficialmente como o Dia dos Tolos.
Segundo o Psicólogo e Escritor, Alexandre Bez, apesar da data ter sido criada como uma maneira de zombar das pessoas, a mentira em si nunca é saudável.
“O hábito de mentir sempre traz complicações, além de remeter a pessoa a um estado de fantasia constante. A etapa mais critica é quando a pessoa cria um personagem e acredita nessa ficção. Isso acontece muito, principalmente via internet, pois nela podemos nos camuflar, incorporar características de qualquer outra pessoa, acreditando ser ela.”, afirma Bez.
Ainda segundo o psicólogo e escritor, existem alguns tipos de personalidades na própria mentira. Há quem minta por medo, insegurança ou vergonha. Outras pessoas mentem por compulsão, fator que apresenta uma necessidade patológica psicológica, necessitando de cuidados profissionais.
Já outras pessoas mentem para obter alguma vantagem, ou curtir um momento, mas como podemos observar, todas contradizem a brincadeira do dia 1º de abril.
Podemos afirmar através de estudos que todos mentem, porém os homens tendem a mentir muito mais que as mulheres, pois necessitam da autoafirmação, por isso contam vantagens e se vangloriam de algum feito. Enquanto as mulheres mentem para situações rotineiras usualmente quando se referem ao corpo e aparência.
“Devemos entender que falar a verdade é sempre o melhor, por mais difícil que seja, pois além de ser menos desgastante, com ela, não existe contradições já que poupamos nosso lado psico intelectual com a elaboração de histórias.”, conclui o especialista.
28 de março de 2014
Custo de vida na região metropolitana de São Paulo dispara em fevereiro
Elevação de preços nos grupos de alimentos e bebidas, de saúde e de educação foi o que mais pressionou para a inflação de 1,05%
Produtos e serviços comercializados na Grande São Paulo ficaram, em média, 1,05% mais caros em fevereiro, segundo a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Trata-se da maior variação registrada para um mês em toda a série histórica, iniciada a partir de dezembro de 2010. Sobre o resultado de janeiro, cujo aumento de preços ao consumidor foi de 0,52%, a inflação mensal mais que duplicou. Também foi significativamente maior que a elevação apurada em fevereiro de 2013, com taxa de 0,63%. Em 12 meses, o CVCS acumulou uma alta de 5,82%.
Gastos maiores com saúde, com alimentos e bebidas e com educação, que tiveram preços expandidos em 0,87%, 1,36% e 6,79%, respectivamente, foram os maiores responsáveis pela escalada inflacionária em fevereiro. Somados, esses três segmentos representam pouco mais de dois quintos do total do indicador. Entre os grupos que o compõem, apenas o de vestuário teve deflação, com redução de 0,24%. O grupo comunicação ficou estável. Mesmo abaixo da média, todos os demais tiveram aumento de preços: despesas pessoais (0,29%), transporte (0,44%), habitação (0,58%) e artigos do lar (0,74%).
O aumento do CVCS em fevereiro foi maior para os estratos socioeconômicos de renda mais elevada. Enquanto a classe A suportou uma inflação de 1,18% e a classe B foi impactada por uma taxa de 1,37%, os preços subiram um pouco abaixo da média geral para os integrantes da classe C, com 1% de variação. Em relação às classes D e E, o custo de vida avançou 0,66% e 0,6%, respectivamente.
IPV
O Índice de Preços do Varejo (IPV), um dos subindicadores do CVCS, cresceu 0,71% em fevereiro, seguindo tendência de desaceleração apurada em janeiro, quando havia subido 0,87% diante de 0,9% de dezembro. Foi inferior também ao porcentual registrado em fevereiro de 2013, de 0,85%. No acumulado de 12 meses, o IPV atingiu variação de 5,57%. De acordo com a área econômica da FecomercioSP, ainda é prematuro afirmar que o comportamento de baixa será mantido nos próximos meses, ainda que alguns produtos alimentícios, que costumam ser os principais responsáveis pela elevação de preços no varejo - devido à significativa participação no índice -, comecem a ter suas cotações arrefecidas.
Os grupos que representam, juntos, mais da metade da composição do IPV foram também os de maiores taxas no mês: alimentação e bebidas, com 0,98%, e transportes, com 0,92%. Despesas pessoais, com deflação de 0,15%, e vestuário, com recuo de preços em 0,24%, contribuíram para a contenção de um aumento maior do subindicador. As variações nos outros segmentos foram: 0,12% (habitação), 0,42% (educação), 0,73% (artigos de residência) e 1,17% (saúde e cuidados pessoais).
IPS
A pressão inflacionária em fevereiro foi mais intensa sobre os serviços do que sobre os produtos. O Índice de Preços de Serviços (IPS), que também compõe o CVCS, avançou 1,4% em fevereiro, mais de nove vezes o verificado no mês anterior, com taxa de 0,15%, e bem acima de 0,39% de crescimento apurado em fevereiro do ano passado. Para o período de 12 meses, esse subindicador acumulou alta de 6,09%.
O aumento dos preços do grupo educação, em 7,26% no mês, pressionou fortemente o IPS de fevereiro. A segunda maior alta, que também contribuiu bastante para o resultado, foi no segmento de alimentação e bebidas, com 1,91%. Houve deflação de 0,41% em transportes e os preços no grupo comunicação não se alteraram. Os demais segmentos apresentaram as seguintes taxas de inflação: 0,48% (saúde e cuidados pessoais), 0,51% (despesas pessoais), 0,72% (habitação) e 0,85% (artigos de residência).
Perspectivas
Na avaliação da FecomercioSP, por mais que os produtos tenham registrado um leve arrefecimento em seus preços médios, deve-se ponderar que tal situação pode não se repetir nos próximos meses, sobretudo em abril, quando o reajuste anual de medicamentos chega às farmácias, o que pressionará a inflação do grupo saúde e cuidados pessoais. Também são esperados impactos de eventuais aumentos de tarifas de energia elétrica no grupo habitação. Ainda há o problema da estiagem nas lavouras que manterão elevados até o fim do primeiro trimestre os preços de alimentos.
Metodologia
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo, em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.
As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.
Produtos e serviços comercializados na Grande São Paulo ficaram, em média, 1,05% mais caros em fevereiro, segundo a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Trata-se da maior variação registrada para um mês em toda a série histórica, iniciada a partir de dezembro de 2010. Sobre o resultado de janeiro, cujo aumento de preços ao consumidor foi de 0,52%, a inflação mensal mais que duplicou. Também foi significativamente maior que a elevação apurada em fevereiro de 2013, com taxa de 0,63%. Em 12 meses, o CVCS acumulou uma alta de 5,82%.
Gastos maiores com saúde, com alimentos e bebidas e com educação, que tiveram preços expandidos em 0,87%, 1,36% e 6,79%, respectivamente, foram os maiores responsáveis pela escalada inflacionária em fevereiro. Somados, esses três segmentos representam pouco mais de dois quintos do total do indicador. Entre os grupos que o compõem, apenas o de vestuário teve deflação, com redução de 0,24%. O grupo comunicação ficou estável. Mesmo abaixo da média, todos os demais tiveram aumento de preços: despesas pessoais (0,29%), transporte (0,44%), habitação (0,58%) e artigos do lar (0,74%).
O aumento do CVCS em fevereiro foi maior para os estratos socioeconômicos de renda mais elevada. Enquanto a classe A suportou uma inflação de 1,18% e a classe B foi impactada por uma taxa de 1,37%, os preços subiram um pouco abaixo da média geral para os integrantes da classe C, com 1% de variação. Em relação às classes D e E, o custo de vida avançou 0,66% e 0,6%, respectivamente.
IPV
O Índice de Preços do Varejo (IPV), um dos subindicadores do CVCS, cresceu 0,71% em fevereiro, seguindo tendência de desaceleração apurada em janeiro, quando havia subido 0,87% diante de 0,9% de dezembro. Foi inferior também ao porcentual registrado em fevereiro de 2013, de 0,85%. No acumulado de 12 meses, o IPV atingiu variação de 5,57%. De acordo com a área econômica da FecomercioSP, ainda é prematuro afirmar que o comportamento de baixa será mantido nos próximos meses, ainda que alguns produtos alimentícios, que costumam ser os principais responsáveis pela elevação de preços no varejo - devido à significativa participação no índice -, comecem a ter suas cotações arrefecidas.
Os grupos que representam, juntos, mais da metade da composição do IPV foram também os de maiores taxas no mês: alimentação e bebidas, com 0,98%, e transportes, com 0,92%. Despesas pessoais, com deflação de 0,15%, e vestuário, com recuo de preços em 0,24%, contribuíram para a contenção de um aumento maior do subindicador. As variações nos outros segmentos foram: 0,12% (habitação), 0,42% (educação), 0,73% (artigos de residência) e 1,17% (saúde e cuidados pessoais).
IPS
A pressão inflacionária em fevereiro foi mais intensa sobre os serviços do que sobre os produtos. O Índice de Preços de Serviços (IPS), que também compõe o CVCS, avançou 1,4% em fevereiro, mais de nove vezes o verificado no mês anterior, com taxa de 0,15%, e bem acima de 0,39% de crescimento apurado em fevereiro do ano passado. Para o período de 12 meses, esse subindicador acumulou alta de 6,09%.
O aumento dos preços do grupo educação, em 7,26% no mês, pressionou fortemente o IPS de fevereiro. A segunda maior alta, que também contribuiu bastante para o resultado, foi no segmento de alimentação e bebidas, com 1,91%. Houve deflação de 0,41% em transportes e os preços no grupo comunicação não se alteraram. Os demais segmentos apresentaram as seguintes taxas de inflação: 0,48% (saúde e cuidados pessoais), 0,51% (despesas pessoais), 0,72% (habitação) e 0,85% (artigos de residência).
Perspectivas
Na avaliação da FecomercioSP, por mais que os produtos tenham registrado um leve arrefecimento em seus preços médios, deve-se ponderar que tal situação pode não se repetir nos próximos meses, sobretudo em abril, quando o reajuste anual de medicamentos chega às farmácias, o que pressionará a inflação do grupo saúde e cuidados pessoais. Também são esperados impactos de eventuais aumentos de tarifas de energia elétrica no grupo habitação. Ainda há o problema da estiagem nas lavouras que manterão elevados até o fim do primeiro trimestre os preços de alimentos.
Metodologia
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo, em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.
As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.
Especialista recomenda ingestão de peixes, mas não só na Semana Santa
Consumir peixe vezes por semana auxilia no controle de doenças cardiovasculares
Durante esta época do ano, muitos optam por substituir a carne vermelha por carne de peixe. No entanto, não é apenas na Páscoa que os pescados devem entrar para o cardápio. Eles são fundamentais para uma dieta saudável. Quem orienta é a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Adriana Zupo Domeneghetti.
De acordo com a especialista, inúmeros estudos comprovam que o consumo regular de peixe, no mínimo três vezes por semana, auxilia no controle de doenças cardiovasculares. Saborosos e ricos em nutrientes e vitaminas, os pescados podem ainda prevenir alguns tipos de cânceres, diminuir a incidência da aterosclerose e controlar desordens inflamatórias.
A maioria dos peixes é fonte de proteínas, fósforo, iodo, cobalto e cálcio, além de conter vitaminas A, D, E e do complexo B. "Ricos em ômega-3 os pescados ajudam a controlar os níveis de triglicerídeos e a pressão sanguínea. Esse nutriente ainda atua no mecanismo de coagulação sanguínea, na regulação no ritmo cardíaco e controla a agregação plaquetária nas artérias, evitando o entupimento das mesmas. Isso impacta diretamente na saúde do coração”, revela.
Os peixes que concentram a maior quantidade de ômega-3 são os de água fria, como arenque, cavala, salmão e atum. Vale lembrar que o bacalhau, prato tradicional nos almoços de Páscoa, não tem os benefícios dos outros pescados. “Diferente de outros peixes, as espécies usadas no preparo do bacalhau armazenam a gordura benéfica nas vísceras, parte que não costuma ser consumida. Sendo assim, seu consumo não traz benefícios. Pelo contrário, por possuir altos teores de purinas e de sódio, comer muito bacalhau pode elevar o ácido úrico”, destaca Adriana.
Ela explica ainda que o modo de preparo não altera o valor nutricional dos pescados, que podem ser feitos de diversas maneiras. “Apenas evite frituras, pois elas aumentam o teor de gorduras ruins, anulando os benefícios para o coração. Receitas feitas no forno são as mais indicadas”, alerta.
Durante esta época do ano, muitos optam por substituir a carne vermelha por carne de peixe. No entanto, não é apenas na Páscoa que os pescados devem entrar para o cardápio. Eles são fundamentais para uma dieta saudável. Quem orienta é a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Adriana Zupo Domeneghetti.
De acordo com a especialista, inúmeros estudos comprovam que o consumo regular de peixe, no mínimo três vezes por semana, auxilia no controle de doenças cardiovasculares. Saborosos e ricos em nutrientes e vitaminas, os pescados podem ainda prevenir alguns tipos de cânceres, diminuir a incidência da aterosclerose e controlar desordens inflamatórias.
A maioria dos peixes é fonte de proteínas, fósforo, iodo, cobalto e cálcio, além de conter vitaminas A, D, E e do complexo B. "Ricos em ômega-3 os pescados ajudam a controlar os níveis de triglicerídeos e a pressão sanguínea. Esse nutriente ainda atua no mecanismo de coagulação sanguínea, na regulação no ritmo cardíaco e controla a agregação plaquetária nas artérias, evitando o entupimento das mesmas. Isso impacta diretamente na saúde do coração”, revela.
Os peixes que concentram a maior quantidade de ômega-3 são os de água fria, como arenque, cavala, salmão e atum. Vale lembrar que o bacalhau, prato tradicional nos almoços de Páscoa, não tem os benefícios dos outros pescados. “Diferente de outros peixes, as espécies usadas no preparo do bacalhau armazenam a gordura benéfica nas vísceras, parte que não costuma ser consumida. Sendo assim, seu consumo não traz benefícios. Pelo contrário, por possuir altos teores de purinas e de sódio, comer muito bacalhau pode elevar o ácido úrico”, destaca Adriana.
Ela explica ainda que o modo de preparo não altera o valor nutricional dos pescados, que podem ser feitos de diversas maneiras. “Apenas evite frituras, pois elas aumentam o teor de gorduras ruins, anulando os benefícios para o coração. Receitas feitas no forno são as mais indicadas”, alerta.
27 de março de 2014
Aeroportos registram recorde de passageiros no país
Levantamento revela que 89 milhões de pessoas desembarcaram em voos domésticos e 9,4 milhões em voos internacionais no ano passado
Os aeroportos brasileiros nunca receberam tantos passageiros quanto em 2013, de acordo com levantamento feito pelo Ministério do Turismo. Foram cerca de 89 milhões de passageiros desembarcando de voos domésticos e 9,4 milhões descendo no país a partir de voos internacionais em 2013, os maiores números desde o início da medição.
“A meta é avançar ainda mais este ano, afinal, teremos pela frente Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e os aeroportos estão se preparando para o acréscimo na demanda”, diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
Os embarques nacionais cresceram 4%; e os internacionais, 1%, em comparação a 2012. Os dados são da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Entre os desembarques nacionais, o acréscimo foi de 2,8 milhões de passageiros em voos regulares e 577 mil em voos não regulares. Entre os desembarques internacionais, os voos regulares, o acréscimo foi de 78 mil passageiros; em voos não regulares, cerca de 21 mil.
O aumento exponencial dos desembarques foi impulsionado, em parte, pelo crescimento do poder de compra da classe C, junto com uma maior facilidade de financiamento dos bilhetes aéreos e o aperfeiçoamento dos programas de milhagem.
De acordo com o Plano Nacional de Turismo 2013-2016, a meta é alçar o país à condição de terceira economia turística do mundo até 2022. Atualmente, o Brasil é a sexta maior economia do setor e movimentou, em 2012, cerca de R$ 250 bilhões. Resta saber se problemas estruturais como infraestrutura, segurança pública e melhora na qualidade do setor de serviços não atrapalharão os planos.
Os aeroportos brasileiros nunca receberam tantos passageiros quanto em 2013, de acordo com levantamento feito pelo Ministério do Turismo. Foram cerca de 89 milhões de passageiros desembarcando de voos domésticos e 9,4 milhões descendo no país a partir de voos internacionais em 2013, os maiores números desde o início da medição.
“A meta é avançar ainda mais este ano, afinal, teremos pela frente Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e os aeroportos estão se preparando para o acréscimo na demanda”, diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
Os embarques nacionais cresceram 4%; e os internacionais, 1%, em comparação a 2012. Os dados são da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Entre os desembarques nacionais, o acréscimo foi de 2,8 milhões de passageiros em voos regulares e 577 mil em voos não regulares. Entre os desembarques internacionais, os voos regulares, o acréscimo foi de 78 mil passageiros; em voos não regulares, cerca de 21 mil.
O aumento exponencial dos desembarques foi impulsionado, em parte, pelo crescimento do poder de compra da classe C, junto com uma maior facilidade de financiamento dos bilhetes aéreos e o aperfeiçoamento dos programas de milhagem.
De acordo com o Plano Nacional de Turismo 2013-2016, a meta é alçar o país à condição de terceira economia turística do mundo até 2022. Atualmente, o Brasil é a sexta maior economia do setor e movimentou, em 2012, cerca de R$ 250 bilhões. Resta saber se problemas estruturais como infraestrutura, segurança pública e melhora na qualidade do setor de serviços não atrapalharão os planos.
Consumidor deve se proteger e agir rapidamente para evitar fraudes
Basta perder a carteira de identidade ou o CPF para dobrar a probabilidade de o cidadão ser vítima de golpistas
Segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes contra o Consumidor, só em fevereiro foram registradas 152.907 tentativas conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados. Basta perder a carteira de identidade ou o CPF para dobrar a probabilidade de ser vítima de uma fraude.
Qualquer pessoa que tiver um documento roubado ou perdido, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), deve cadastrar um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian, com o objetivo de reduzir o risco e evitar a dor de cabeça de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas.
De maneira prática e segura, o consumidor pode fazer gratuitamente o registro do extravio de folhas de cheques e documentos (como Registro Geral, o RG; carteira de trabalho; CPF; carteira de habilitação e título de eleitor) pela Internet, http://www.serasaconsumidor.com.br/servicos/documentos-e-cheques-roubados/, ou pelo telefone da Central de Atendimento ao Consumidor, (11) 3373 7272, que funciona nos 7 dias da semana, das 8h às 20h. Se alguém já teve no passado algum documento extraviado e ainda não registrou as informações, também pode realizar o cadastro.
A partir da inclusão dos dados, as informações ficam disponíveis de imediato para todos os clientes da Serasa Experian no país. No caso dos documentos, o alerta fica no sistema de consultas, provisoriamente, por um período de dez dias úteis. Para que permaneça por tempo indeterminado, o consumidor precisa enviar dentro desse prazo o Boletim de Ocorrência e uma declaração formal à Serasa Experian. Já no caso dos cheques, as informações ficam na base de dados por três dias úteis, tempo para que o correntista avise o banco, faça o Boletim de Ocorrência e suste os cheques. Após a sustação, o alerta do cheque permanecerá por tempo indeterminado na base de dados da Serasa Experian.
A ação de fraudadores pode causar muitos transtornos. Confira abaixo dicas de prevenção preparadas pelos especialistas da Serasa Experian para o consumidor:
Cuidados com os documentos:
1ª – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;
2ª – Nunca forneça seus dados pessoais para pessoas estranhas;
3ª – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;
4ª – Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;
5ª – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;
6ª – Mantenha atualizado o antivírus do seu computador diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
7ª – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.
Cuidados com os cheques:
1ª – Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;
2ª – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;
3ª – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;
4ª – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;
5ª – Evite deixar espaços em branco;
6ª – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;
7ª – Anote as informações da compra no canhoto do talão.
Comerciante também precisa se proteger
Na hora de realizar uma venda a prazo, o comerciante deve principalmente verificar a consistência dos dados informados e comparar a foto do documento de identificação com a pessoa que se apresenta no estabelecimento. Independentemente do porte, é importante que todas as empresas redobrem a atenção, pois aquelas que não investem em recursos básicos e acessíveis de proteção, podem virar alvos preferenciais, destacam os especialistas em soluções antifraudes da Serasa Experian.
O empresário também pode contar com o auxílio de ferramentas disponíveis no mercado que ajudam a prevenir fraudes, como é o caso do serviço de Alerta de Identidade da Serasa Experian. No momento da venda, o empresário pode fazer uma consulta ao CPF do consumidor e analisar o histórico daquele documento. A partir disso, o serviço avalia o grau de risco para o comerciante indicando se há ou não a necessidade de verificar documentos adicionais de identificação.
Confira abaixo dicas de prevenção para as empresas que realizam vendas a prazo:
1ª – Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);
2ª – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;
3ª – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4ª – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5ª – Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.
Segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes contra o Consumidor, só em fevereiro foram registradas 152.907 tentativas conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados. Basta perder a carteira de identidade ou o CPF para dobrar a probabilidade de ser vítima de uma fraude.
Qualquer pessoa que tiver um documento roubado ou perdido, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), deve cadastrar um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian, com o objetivo de reduzir o risco e evitar a dor de cabeça de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas.
De maneira prática e segura, o consumidor pode fazer gratuitamente o registro do extravio de folhas de cheques e documentos (como Registro Geral, o RG; carteira de trabalho; CPF; carteira de habilitação e título de eleitor) pela Internet, http://www.serasaconsumidor.com.br/servicos/documentos-e-cheques-roubados/, ou pelo telefone da Central de Atendimento ao Consumidor, (11) 3373 7272, que funciona nos 7 dias da semana, das 8h às 20h. Se alguém já teve no passado algum documento extraviado e ainda não registrou as informações, também pode realizar o cadastro.
A partir da inclusão dos dados, as informações ficam disponíveis de imediato para todos os clientes da Serasa Experian no país. No caso dos documentos, o alerta fica no sistema de consultas, provisoriamente, por um período de dez dias úteis. Para que permaneça por tempo indeterminado, o consumidor precisa enviar dentro desse prazo o Boletim de Ocorrência e uma declaração formal à Serasa Experian. Já no caso dos cheques, as informações ficam na base de dados por três dias úteis, tempo para que o correntista avise o banco, faça o Boletim de Ocorrência e suste os cheques. Após a sustação, o alerta do cheque permanecerá por tempo indeterminado na base de dados da Serasa Experian.
A ação de fraudadores pode causar muitos transtornos. Confira abaixo dicas de prevenção preparadas pelos especialistas da Serasa Experian para o consumidor:
Cuidados com os documentos:
1ª – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;
2ª – Nunca forneça seus dados pessoais para pessoas estranhas;
3ª – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;
4ª – Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;
5ª – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;
6ª – Mantenha atualizado o antivírus do seu computador diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
7ª – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.
Cuidados com os cheques:
1ª – Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;
2ª – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;
3ª – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;
4ª – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;
5ª – Evite deixar espaços em branco;
6ª – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;
7ª – Anote as informações da compra no canhoto do talão.
Comerciante também precisa se proteger
Na hora de realizar uma venda a prazo, o comerciante deve principalmente verificar a consistência dos dados informados e comparar a foto do documento de identificação com a pessoa que se apresenta no estabelecimento. Independentemente do porte, é importante que todas as empresas redobrem a atenção, pois aquelas que não investem em recursos básicos e acessíveis de proteção, podem virar alvos preferenciais, destacam os especialistas em soluções antifraudes da Serasa Experian.
O empresário também pode contar com o auxílio de ferramentas disponíveis no mercado que ajudam a prevenir fraudes, como é o caso do serviço de Alerta de Identidade da Serasa Experian. No momento da venda, o empresário pode fazer uma consulta ao CPF do consumidor e analisar o histórico daquele documento. A partir disso, o serviço avalia o grau de risco para o comerciante indicando se há ou não a necessidade de verificar documentos adicionais de identificação.
Confira abaixo dicas de prevenção para as empresas que realizam vendas a prazo:
1ª – Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);
2ª – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;
3ª – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4ª – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5ª – Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.
26 de março de 2014
Ver a dieta pelo lado positivo torna o emagrecimento mais fácil
Trocas inteligentes deixam a reeducação alimentar mais saborosa
Alimentar-se bem não é uma tarefa fácil, e encarar a alimentação saudável como regime forçado, traz grandes chances de fracassos. Fazer uma reeducação alimentar acompanhada por especialistas é o ideal para quem não deseja viver no ‘efeito sanfona’.
A ideia de regime pode ser muito negativa e é melhor interpretamos como um ajuste para o organismo. “Se considerarmos um regime tendemos, inclusive, ao isolamento social, já que os grupos de amigos e familiares geralmente vão a restaurantes, bares e outros lugares onde se tem boa comida e bebida”, afirma a dra. Cátia Medeiros, nutricionista da Atual Nutrição.
Para facilitar esta relação entre regime x ser humano, é importante que as pessoas pensem na alimentação como algo que precisa ser balanceado. Perder peso nem sempre quer dizer “cortar” os alimentos, mas muitas vezes substituí-los, assim, como, adaptar horários e quantidades.
Trocas inteligentes
As trocas inteligentes podem ser realizadas de duas formas: a primeira substituindo totalmente o alimento; já na segunda, não substituímos a refeição como um todo, mas alguns ingredientes que a compõem, é claro, os mais ricos em gorduras e calorias. Um strogonoff não deixa de ser delicioso porque tem requeijão ou maionese lights em vez de creme de leite, que é rico em gorduras saturadas. O mesmo pode acontecer com o molho branco, se optarmos por queijos mais magros, por exemplo.
Alguns alimentos podem ser feitos assados, ao invés de fritos o que diminui significativamente as calorias. Outro exemplo é substituir os sorvetes de massa com coberturas por sorvetes de frutas ou até mesmo as versões à base de iogurte, assim, você não fica com vontade de comer doce, e ingere algo mais saudável. Para a responsável pela Atual Nutrição, existem muitas trocas inteligentes que são possíveis e fáceis de fazer, como, por exemplo, preferir sempre alimentos frescos aos industrializados.
Alguns truques antigos, mas que não estão fora de moda, podem ser - deixar o prato mais colorido, comer frutas e não descuidar do consumo diário de água, pois ela auxilia as fibras presentes nestes alimentos a agirem no bom funcionamento intestinal. “Para pacientes saudáveis que não consomem frutas, o consumo do suco pode ser uma opção, não deixando de ingerir água”, alerta a dra. Cátia.
Dicas importantes
- jejum prolongado prejudica muito o processo de emagrecimento
- alimentação saudável resulta em maior qualidade de vida
- realize refeições fracionadas
- não existem restrições de alimentos desde que o paciente seja saudável
- procure um nutricionista para acompanhar o seu processo de reeducação alimentar
Alimentar-se bem não é uma tarefa fácil, e encarar a alimentação saudável como regime forçado, traz grandes chances de fracassos. Fazer uma reeducação alimentar acompanhada por especialistas é o ideal para quem não deseja viver no ‘efeito sanfona’.
A ideia de regime pode ser muito negativa e é melhor interpretamos como um ajuste para o organismo. “Se considerarmos um regime tendemos, inclusive, ao isolamento social, já que os grupos de amigos e familiares geralmente vão a restaurantes, bares e outros lugares onde se tem boa comida e bebida”, afirma a dra. Cátia Medeiros, nutricionista da Atual Nutrição.
Para facilitar esta relação entre regime x ser humano, é importante que as pessoas pensem na alimentação como algo que precisa ser balanceado. Perder peso nem sempre quer dizer “cortar” os alimentos, mas muitas vezes substituí-los, assim, como, adaptar horários e quantidades.
Trocas inteligentes
As trocas inteligentes podem ser realizadas de duas formas: a primeira substituindo totalmente o alimento; já na segunda, não substituímos a refeição como um todo, mas alguns ingredientes que a compõem, é claro, os mais ricos em gorduras e calorias. Um strogonoff não deixa de ser delicioso porque tem requeijão ou maionese lights em vez de creme de leite, que é rico em gorduras saturadas. O mesmo pode acontecer com o molho branco, se optarmos por queijos mais magros, por exemplo.
Alguns alimentos podem ser feitos assados, ao invés de fritos o que diminui significativamente as calorias. Outro exemplo é substituir os sorvetes de massa com coberturas por sorvetes de frutas ou até mesmo as versões à base de iogurte, assim, você não fica com vontade de comer doce, e ingere algo mais saudável. Para a responsável pela Atual Nutrição, existem muitas trocas inteligentes que são possíveis e fáceis de fazer, como, por exemplo, preferir sempre alimentos frescos aos industrializados.
Alguns truques antigos, mas que não estão fora de moda, podem ser - deixar o prato mais colorido, comer frutas e não descuidar do consumo diário de água, pois ela auxilia as fibras presentes nestes alimentos a agirem no bom funcionamento intestinal. “Para pacientes saudáveis que não consomem frutas, o consumo do suco pode ser uma opção, não deixando de ingerir água”, alerta a dra. Cátia.
Dicas importantes
- jejum prolongado prejudica muito o processo de emagrecimento
- alimentação saudável resulta em maior qualidade de vida
- realize refeições fracionadas
- não existem restrições de alimentos desde que o paciente seja saudável
- procure um nutricionista para acompanhar o seu processo de reeducação alimentar
Energia "suja" não reduz risco de apagão
Por Reginaldo Gonçalves*
O Brasil, que tanto se empenhou para justificar o uso de hidrelétricas para produzir energia limpa, vive um impasse com relação aos investimentos na área e à reversão de conceitos relativos ao fornecimento aos segmentos empresarial e doméstico.
O custo da manutenção de um sistema de produção de energia através de hidrelétricas é menor do que a utilização de termelétricas. Estas últimas, que funcionam com a queima de combustíveis ou de outros insumos altamente poluentes, têm custo cerca de dez vezes superior.
O governo foi infeliz em afirmar que não há risco de racionamento ou apagão. As ocorrências de fevereiro, que afetaram diversas regiões do País, foram um desmentido categórico. Somente no dia 04, um apagão que teve início às 14 horas, afetou diversas regiões, deixando cerca de seis milhões de pessoas suscetíveis a prejuízos, além de prejudicar todos os ramos de atividade da indústria, comércio e serviços.
As justificativas são a falta de investimentos por mais de dez anos nas hidrelétricas, confiando que seu potencial não atingiria o limite de capacidade produtiva. O excessivo calor em algumas regiões também serve de bode expiatório, que elevaria a compra de ventiladores e ar condicionados, aumentando consequentemente o consumo de energia. Mas o fato é que temos um outro vilão: a redução das bacias hidrográficas, que começa a prejudicar a geração de energia limpa. Mesmo a “energia suja” produzida através das termelétricas estão sendo utilizadas na potência máxima e poderão, a qualquer momento, entrar em colapso, dando vazão a novos apagões.
As medidas populistas do governo para reduzir o valor das contas de energia elétrica, estimulando o consumo e prejudicando a rentabilidade das empresas geradoras e distribuidoras, o obrigou a segurar o aumento dos preços. Resultado: terá que pagar a diferença entre o valor cobrado e o valor real do consumo. O orçamento prevê para isso repasses que poderão atingir a cifra de R$ 10 bilhões.
As medidas políticas estão postergando a dívida, que deverá estourar em cerca de três anos. Ou seja, assumimos o aumento da energia através do pagamento pelo valor mais próximo a realidade ou veremos o endividamento público crescer sem perspectivas de renovar o parque de produção ou buscar medidas mais coerentes de sustentabilidade.
* Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina - FASM
O Brasil, que tanto se empenhou para justificar o uso de hidrelétricas para produzir energia limpa, vive um impasse com relação aos investimentos na área e à reversão de conceitos relativos ao fornecimento aos segmentos empresarial e doméstico.
O custo da manutenção de um sistema de produção de energia através de hidrelétricas é menor do que a utilização de termelétricas. Estas últimas, que funcionam com a queima de combustíveis ou de outros insumos altamente poluentes, têm custo cerca de dez vezes superior.
O governo foi infeliz em afirmar que não há risco de racionamento ou apagão. As ocorrências de fevereiro, que afetaram diversas regiões do País, foram um desmentido categórico. Somente no dia 04, um apagão que teve início às 14 horas, afetou diversas regiões, deixando cerca de seis milhões de pessoas suscetíveis a prejuízos, além de prejudicar todos os ramos de atividade da indústria, comércio e serviços.
As justificativas são a falta de investimentos por mais de dez anos nas hidrelétricas, confiando que seu potencial não atingiria o limite de capacidade produtiva. O excessivo calor em algumas regiões também serve de bode expiatório, que elevaria a compra de ventiladores e ar condicionados, aumentando consequentemente o consumo de energia. Mas o fato é que temos um outro vilão: a redução das bacias hidrográficas, que começa a prejudicar a geração de energia limpa. Mesmo a “energia suja” produzida através das termelétricas estão sendo utilizadas na potência máxima e poderão, a qualquer momento, entrar em colapso, dando vazão a novos apagões.
As medidas populistas do governo para reduzir o valor das contas de energia elétrica, estimulando o consumo e prejudicando a rentabilidade das empresas geradoras e distribuidoras, o obrigou a segurar o aumento dos preços. Resultado: terá que pagar a diferença entre o valor cobrado e o valor real do consumo. O orçamento prevê para isso repasses que poderão atingir a cifra de R$ 10 bilhões.
As medidas políticas estão postergando a dívida, que deverá estourar em cerca de três anos. Ou seja, assumimos o aumento da energia através do pagamento pelo valor mais próximo a realidade ou veremos o endividamento público crescer sem perspectivas de renovar o parque de produção ou buscar medidas mais coerentes de sustentabilidade.
* Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina - FASM
25 de março de 2014
Retardar entrega do Imposto de Renda pode ser bom negócio
Deixar o envio das informações para os últimos dias favorece maior correção dos valores relativos à restituição
Se entregar a Declaração do Imposto de Renda com antecedência é recomendado para quem deseja receber mais rápido a restituição, e até mesmo evitar as recorrentes lentidões ou quedas de sistema de última hora – geralmente provocadas por picos no volume de dados enviados pelos contribuintes na reta final –, postergar o envio desta obrigação ao Fisco pode ser mais vantajoso economicamente.
A opinião é do administrador de empresas e estudioso de temas fiscais e tributários, Edgar Madruga. Segundo ele, deixar a entrega mais para o final do prazo pode ser um bom negócio, posto que os valores a serem restituídos se corrigem pela taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75% ao ano e com forte viés de alta.
“Geralmente, a entrega do IR visando o recebimento de restituições nos primeiros lotes é vantajosa para quem precisa quitar dívidas e não deseja pegar empréstimos pessoais, cujas taxas são altíssimas. Por outro lado, contribuintes sem pressa podem deixar o envio das informações para os últimos dias, a fim de obter maior correção do imposto a restituir”, explica.
O mesmo raciocínio vale para os contribuintes que possuem dívidas e pretendem usar a restituição como garantia na busca por empréstimos em instituições financeiras, com a intenção de quitá-las. Mas este expediente só compensa se os juros da dívida existente forem maiores do que os da linha de crédito que se vai contratar.
Coordenador do MBA em Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação (IPOG), ele pondera ainda que este tipo de operação pode ser arriscado, "pois sempre há incertezas quanto à data para o recebimento da restituição."
De acordo com o especialista, mesmo optando por fazer precocemente o acerto de contas com o Leão, não existe qualquer garantia de que o dinheiro saia no primeiro lote. “Afinal, se houver algum erro de preenchimento, seja por culpa do contribuinte ou das fontes pagadoras, são grandes as chances de se cair na malha fina. Concretizando-se esta situação, o contribuinte terá de retificar a declaração, procedimento que pode ser demorado”, justifica Madruga.
Se entregar a Declaração do Imposto de Renda com antecedência é recomendado para quem deseja receber mais rápido a restituição, e até mesmo evitar as recorrentes lentidões ou quedas de sistema de última hora – geralmente provocadas por picos no volume de dados enviados pelos contribuintes na reta final –, postergar o envio desta obrigação ao Fisco pode ser mais vantajoso economicamente.
A opinião é do administrador de empresas e estudioso de temas fiscais e tributários, Edgar Madruga. Segundo ele, deixar a entrega mais para o final do prazo pode ser um bom negócio, posto que os valores a serem restituídos se corrigem pela taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75% ao ano e com forte viés de alta.
“Geralmente, a entrega do IR visando o recebimento de restituições nos primeiros lotes é vantajosa para quem precisa quitar dívidas e não deseja pegar empréstimos pessoais, cujas taxas são altíssimas. Por outro lado, contribuintes sem pressa podem deixar o envio das informações para os últimos dias, a fim de obter maior correção do imposto a restituir”, explica.
O mesmo raciocínio vale para os contribuintes que possuem dívidas e pretendem usar a restituição como garantia na busca por empréstimos em instituições financeiras, com a intenção de quitá-las. Mas este expediente só compensa se os juros da dívida existente forem maiores do que os da linha de crédito que se vai contratar.
Coordenador do MBA em Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação (IPOG), ele pondera ainda que este tipo de operação pode ser arriscado, "pois sempre há incertezas quanto à data para o recebimento da restituição."
De acordo com o especialista, mesmo optando por fazer precocemente o acerto de contas com o Leão, não existe qualquer garantia de que o dinheiro saia no primeiro lote. “Afinal, se houver algum erro de preenchimento, seja por culpa do contribuinte ou das fontes pagadoras, são grandes as chances de se cair na malha fina. Concretizando-se esta situação, o contribuinte terá de retificar a declaração, procedimento que pode ser demorado”, justifica Madruga.
Livro desvenda de modo simples a formação de uma banda de rock
Em Desvendando a Banda de Rock, lançamento do selo Formato, o leitor conhecerá um dos conjuntos musicais mais importantes da cultura pop: a banda de rock.
De modo simples, os autores Márcio Coelho e Ana Favaretto mostram como a banda de rock é constituída, quais são seus principais instrumentos, como eles interagem e de onde veio o nome “rock”. A obra destaca a formação indispensável a uma banda de rock – o Power Trio (guitarra, baixo e bateria).
Sobre os autores:
Márcio Coelho é Doutor em Linguística. Licenciado em Música pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Possui experiência como professor de música. Sócio-proprietário do estúdio ETCD Produções de Áudio. Cancionista com 5 CDs editados. É autor das obras Desvendando a bateria da escola de samba, Desvendando o grupo de Maracatu e Desvendando a banda de Rock, do selo Formato e da coleção de livros didáticos BATUQUE BATUTA, da Editora Saraiva. Ambos junto com Ana Maria Favaretto.
Ana Favaretto é licenciada em Pedagogia pelo Centro Educacional Barão de Mauá, Ribeirão Preto/SP. Tem licenciatura plena em Artes pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Possui vasta experiência como professora de Artes. É autora de livros didáticos de artes para as séries iniciais do ensino fundamental. Sócia-proprietária do estúdio ETCD Produções de Áudio.
De modo simples, os autores Márcio Coelho e Ana Favaretto mostram como a banda de rock é constituída, quais são seus principais instrumentos, como eles interagem e de onde veio o nome “rock”. A obra destaca a formação indispensável a uma banda de rock – o Power Trio (guitarra, baixo e bateria).
Sobre os autores:
Márcio Coelho é Doutor em Linguística. Licenciado em Música pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Possui experiência como professor de música. Sócio-proprietário do estúdio ETCD Produções de Áudio. Cancionista com 5 CDs editados. É autor das obras Desvendando a bateria da escola de samba, Desvendando o grupo de Maracatu e Desvendando a banda de Rock, do selo Formato e da coleção de livros didáticos BATUQUE BATUTA, da Editora Saraiva. Ambos junto com Ana Maria Favaretto.
Ana Favaretto é licenciada em Pedagogia pelo Centro Educacional Barão de Mauá, Ribeirão Preto/SP. Tem licenciatura plena em Artes pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Possui vasta experiência como professora de Artes. É autora de livros didáticos de artes para as séries iniciais do ensino fundamental. Sócia-proprietária do estúdio ETCD Produções de Áudio.
24 de março de 2014
Especialista afirma que redução do número de acidentes é proporcional à redução de velocidade
Além desse fator, aumento da fiscalização também contribui para reduzir acidentes
“Estamos indo no caminho certo, mas ainda estamos longe do ideal. Precisamos, por exemplo, trabalhar o programa de proteção ao pedestre, para conseguir diminuir mais que os 6% do ano passado”, afirma Luiz Vicente Figueira de Mello Filho.
Uma redução de 6% no número de mortes no trânsito ainda não é expressiva. A quantidade em números absolutos ainda é alta. São mais de três mortes por dia. A queda de 32% na quantidade de mortes de ciclistas também não é motivo de comemoração, pois desconhecemos o número real de ciclistas na cidade. E também, não podemos afirmar que os motoristas estão mais conscientes em relação aos ciclistas.
Os ciclistas estão mais receosos por andar em grandes avenidas, e estão escolhendo as vias secundárias para fazer as suas viagens. Já as vítimas de acidentes envolvendo carros não tiveram variação relevante.
Os motociclistas tem o dobro de morte que os motoristas de automóveis e geralmente os acidentes ocorrem entre os dois tipos de veículos. As faixas de pedestre gradativamente tem uma redução no número de mortes, mas ainda carrega no histórico a maior incidência de mortes no trânsito.
Se a população começar a utilizar o transporte público e cobrar mais qualidade e eficiência na integração entre o ônibus, metrô e trem, ao invés de utilizarem os veículos próprios, será um ganho até então não mensurável na cidade de São Paulo, pois a redução de veículos nas ruas diminui no número de mortes no trânsito da cidade de São Paulo.
“Estamos indo no caminho certo, mas ainda estamos longe do ideal. Precisamos, por exemplo, trabalhar o programa de proteção ao pedestre, para conseguir diminuir mais que os 6% do ano passado”, afirma Luiz Vicente Figueira de Mello Filho.
Uma redução de 6% no número de mortes no trânsito ainda não é expressiva. A quantidade em números absolutos ainda é alta. São mais de três mortes por dia. A queda de 32% na quantidade de mortes de ciclistas também não é motivo de comemoração, pois desconhecemos o número real de ciclistas na cidade. E também, não podemos afirmar que os motoristas estão mais conscientes em relação aos ciclistas.
Os ciclistas estão mais receosos por andar em grandes avenidas, e estão escolhendo as vias secundárias para fazer as suas viagens. Já as vítimas de acidentes envolvendo carros não tiveram variação relevante.
Os motociclistas tem o dobro de morte que os motoristas de automóveis e geralmente os acidentes ocorrem entre os dois tipos de veículos. As faixas de pedestre gradativamente tem uma redução no número de mortes, mas ainda carrega no histórico a maior incidência de mortes no trânsito.
Se a população começar a utilizar o transporte público e cobrar mais qualidade e eficiência na integração entre o ônibus, metrô e trem, ao invés de utilizarem os veículos próprios, será um ganho até então não mensurável na cidade de São Paulo, pois a redução de veículos nas ruas diminui no número de mortes no trânsito da cidade de São Paulo.
21 de março de 2014
A participação da mulher na política, ainda é pequena
Mesmo com os avanços sociais, ainda predomina no país uma cultura política invariavelmente machista
Embora hoje as mulheres sejam a maioria do eleitorado brasileiro, 52%, sua representatividade política é ainda muito pequena tanto no executivo, como no legislativo e também no judiciário.
Em Minas Gerais, dos 853 prefeitos eleitos em 2012, apenas 69 – ou seja, 8,09% do total – foram mulheres. No ABC Paulista, a cidade de Santo André, que completou 460 anos de existência em 2013, teve apenas uma prefeita eleita em toda sua história política. Uma aparente contradição, considerando que o cargo máximo do país, de presidente, é hoje ocupado por uma mulher.
Segundo a professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, e pesquisadora dos temas diversidade, gênero e mulheres nas organizações, Nereida Salette Paulo da Silveira, “as desigualdades de gênero, são incompatíveis com a ideia de democracia, e na realidade exibem uma origem antiga”, afirma.
Fato que remonta a antiga Pólis, espaço público onde se tomavam as decisões. Na pólis, apenas os homens participavam das decisões políticas da cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não tinham poder de decisão, pois estavam restritos ao espaço privado, doméstico.
O direito ao voto para as mulheres, conquista da primeira onda feminista, só ocorreu no fim do século XIX e início do século XX. E a inserção da mulher na política no Brasil, só passou a ser garantida por meio da Lei 9.504 em 1997 e depois alterada em 2009, há exatos 5 anos. O artigo 10, §3º, assegura que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
Para a pesquisadora, a subrepresentação das mulheres na política leva não apenas a um contrassenso aos pressupostos da democracia, mas também à perpetuação das desigualdades e à manutenção das mulheres em posições inferiores e desinteresse público, tais como hiatos de rendimento, duplas jornadas, grandes índices de vitimização de violência doméstica e outros males.
Embora hoje as mulheres sejam a maioria do eleitorado brasileiro, 52%, sua representatividade política é ainda muito pequena tanto no executivo, como no legislativo e também no judiciário.
Em Minas Gerais, dos 853 prefeitos eleitos em 2012, apenas 69 – ou seja, 8,09% do total – foram mulheres. No ABC Paulista, a cidade de Santo André, que completou 460 anos de existência em 2013, teve apenas uma prefeita eleita em toda sua história política. Uma aparente contradição, considerando que o cargo máximo do país, de presidente, é hoje ocupado por uma mulher.
Segundo a professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, e pesquisadora dos temas diversidade, gênero e mulheres nas organizações, Nereida Salette Paulo da Silveira, “as desigualdades de gênero, são incompatíveis com a ideia de democracia, e na realidade exibem uma origem antiga”, afirma.
Fato que remonta a antiga Pólis, espaço público onde se tomavam as decisões. Na pólis, apenas os homens participavam das decisões políticas da cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não tinham poder de decisão, pois estavam restritos ao espaço privado, doméstico.
O direito ao voto para as mulheres, conquista da primeira onda feminista, só ocorreu no fim do século XIX e início do século XX. E a inserção da mulher na política no Brasil, só passou a ser garantida por meio da Lei 9.504 em 1997 e depois alterada em 2009, há exatos 5 anos. O artigo 10, §3º, assegura que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
Para a pesquisadora, a subrepresentação das mulheres na política leva não apenas a um contrassenso aos pressupostos da democracia, mas também à perpetuação das desigualdades e à manutenção das mulheres em posições inferiores e desinteresse público, tais como hiatos de rendimento, duplas jornadas, grandes índices de vitimização de violência doméstica e outros males.
Frio na região Sul pode prejudicar hortifrutigranjeiros
Climatempo alerta para a possibilidade de geada nas serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
O primeiro final de semana do outono promete ser de muito frio na região Sul do Brasil. As previsões indicam temperaturas abaixo de 5°C para o domingo (23) em locais das serras gaúcha e catarinense.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Marcelo Pinheiro, o ar polar começa a esfriar o Sul já na madrugada do sábado (22), mas o resfriamento será maior no domingo, quando então poderá gear.
As temperaturas baixas, acompanhadas de geada, podem causar prejuízos nas lavouras. Os produtores de hortifrutigranjeiros são os mais afetados. Porém, as plantações que estão em seu ciclo final não devem ser afetadas. “Grandes culturas como milho, trigo e soja já passaram do ciclo vegetativo, então dificilmente serão afetadas”, diz Alencar Paulo Rogério, assistente técnico da Emater-RS.
O primeiro final de semana do outono promete ser de muito frio na região Sul do Brasil. As previsões indicam temperaturas abaixo de 5°C para o domingo (23) em locais das serras gaúcha e catarinense.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Marcelo Pinheiro, o ar polar começa a esfriar o Sul já na madrugada do sábado (22), mas o resfriamento será maior no domingo, quando então poderá gear.
As temperaturas baixas, acompanhadas de geada, podem causar prejuízos nas lavouras. Os produtores de hortifrutigranjeiros são os mais afetados. Porém, as plantações que estão em seu ciclo final não devem ser afetadas. “Grandes culturas como milho, trigo e soja já passaram do ciclo vegetativo, então dificilmente serão afetadas”, diz Alencar Paulo Rogério, assistente técnico da Emater-RS.
20 de março de 2014
Dermatologista alerta para aumento de casos de estrias em adolescentes do sexo feminino
Puberdade que provoca e batalhas contra a balança explicam a maior incidência do problema em jovens
As estrias são pesadelos para as mulheres e atualmente vem sendo diagnosticadas cada vez mais cedo e com maior frequência em adolescentes do sexo feminino. Apesar de ser mais comum na puberdade, época em que o corpo passa por um crescimento acelerado, segundo o dermatologista Fernando Sperandeo de Macedo, da clínica Image, os problemas com a balança tem feito com que essas marcas indesejáveis surjam antes do esperado.
"Há dez anos pacientes com mais de 20 anos nos procuravam se queixando do problema. Hoje atendemos jovens com 12, 13 anos que já sofrem com as estrias e não só por causa da puberdade, mas porque já passaram por fases de ganho e perda de peso abruptas", relata.
Resultado de um estiramento excessivo e rápido da pele, que acabam por provocar o alterações na derme (camada mais profunda da pele), as estrias aparecem em formas de vergões avermelhados, em princípio, devido ao processo inflamatório. Com o tempo, ocorre cicatrização com a formação de um colágeno diferente da pele normal e semelhante ao das cicatrizes; as marcas tornam-se brancas - fase em que o resultado do tratamento não costuma ser tão eficaz.
De acordo com o dermatologista, esse processo deixa claro porque as estrias devem ser tratadas o quanto antes possível. "Nesta fase conseguimos melhorar muito o aspecto da região afetada. Com o passar do tempo, as estrias ficam mais difíceis de serem tratadas", pondera. Entre os tratamentos disponíveis estão os cremes à base de ácidos e hidratantes potentes que podem suavizar as marcas.
Outra opção para casos mais avançados consiste no uso do laser cuja ação lembra um peeling, estimulando a pele a produzir um novo colágeno, que se mistura ao colágeno alterado da estria dando melhor aspecto a região afetada.
Prevenção é possível?
É possível investir em métodos de prevenção das temidas estrias. A prática de exercícios físicos simultânea ao controle de peso, a ingestão abundante de água e hidratação da pele com cremes costumam adiar o aparecimento das marcas, mas a genética também é importante e se há casos na família o cuidado deve ser maior.
As estrias são pesadelos para as mulheres e atualmente vem sendo diagnosticadas cada vez mais cedo e com maior frequência em adolescentes do sexo feminino. Apesar de ser mais comum na puberdade, época em que o corpo passa por um crescimento acelerado, segundo o dermatologista Fernando Sperandeo de Macedo, da clínica Image, os problemas com a balança tem feito com que essas marcas indesejáveis surjam antes do esperado.
"Há dez anos pacientes com mais de 20 anos nos procuravam se queixando do problema. Hoje atendemos jovens com 12, 13 anos que já sofrem com as estrias e não só por causa da puberdade, mas porque já passaram por fases de ganho e perda de peso abruptas", relata.
Resultado de um estiramento excessivo e rápido da pele, que acabam por provocar o alterações na derme (camada mais profunda da pele), as estrias aparecem em formas de vergões avermelhados, em princípio, devido ao processo inflamatório. Com o tempo, ocorre cicatrização com a formação de um colágeno diferente da pele normal e semelhante ao das cicatrizes; as marcas tornam-se brancas - fase em que o resultado do tratamento não costuma ser tão eficaz.
De acordo com o dermatologista, esse processo deixa claro porque as estrias devem ser tratadas o quanto antes possível. "Nesta fase conseguimos melhorar muito o aspecto da região afetada. Com o passar do tempo, as estrias ficam mais difíceis de serem tratadas", pondera. Entre os tratamentos disponíveis estão os cremes à base de ácidos e hidratantes potentes que podem suavizar as marcas.
Outra opção para casos mais avançados consiste no uso do laser cuja ação lembra um peeling, estimulando a pele a produzir um novo colágeno, que se mistura ao colágeno alterado da estria dando melhor aspecto a região afetada.
Prevenção é possível?
É possível investir em métodos de prevenção das temidas estrias. A prática de exercícios físicos simultânea ao controle de peso, a ingestão abundante de água e hidratação da pele com cremes costumam adiar o aparecimento das marcas, mas a genética também é importante e se há casos na família o cuidado deve ser maior.
Chico Bento é nomeado embaixador da proteção das nascentes do Pantanal
Personagem de Mauricio de Sousa foi escolhido por ONG para difundir a importância da preservação da região
Como parte do trabalho desenvolvido pelo WWF-Brasil para recuperar e proteger os rios da bacia hidrográfica do Paraguai, Chico Bento será nomeado embaixador da proteção das nascentes do Pantanal. A iniciativa é fruto da inédita parceria da ONG e a Mauricio de Sousa Produções. Por ser um amante da natureza, o personagem foi escolhido para envolver o maior número de pessoas, entre adultos e crianças, e transmitir a importância da preservação da água doce. Para isso, foi produzida uma animação de 30 segundos em que Chico Bento usa seu jeito caipira para conscientizar a população sobre a importância dos rios para conservar o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
A recuperação das nascentes do Pantanal é uma das estratégias do Programa Água para a Vida (uma parceria com o banco HSBC) e do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil. O bioma é considerado uma das 35 regiões globais prioritárias para a conservação da natureza pela Rede WWF por ser a maior planície alagável do mundo e reunir uma enorme biodiversidade de fauna e flora. O Pantanal depende das suas nascentes para manter o seu rico ecossistema e preservá-las é essencial.
A iniciativa com o Chico Bento é mais um importante passo para a mobilização da sociedade como um todo na conservação do bioma. “Queremos que o Pantanal siga encantando várias gerações, assim como os desenhos do Mauricio de Sousa. Por isso, acreditamos que o Chico Bento ajudará o WWF com a influência que exerce sobre as pessoas, transmitindo noções de sustentabilidade e preservação ambiental”, explica Ciça Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil.
Para a Mauricio de Sousa Produções, fazer uma parceria com uma ONG de renome internacional com um extenso histórico de preservação da natureza é motivo de orgulho, ainda mais por ser uma causa nobre como a conservação das nascentes do Pantanal. “A intenção é que novas ações sejam desenvolvidas a partir dessa importante parceria para a conscientização de toda a população”, comenta Mauricio de Sousa
Ações de conservação no Pantanal
Encomendada pelo WWF-Brasil e divulgada no fim do ano passado, uma pesquisa realizada pelo Ibope em 26 estados apontou que duas em cada três pessoas não sabem identificar em qual região do país está localizado o Pantanal.
Por outro lado, na opinião de 82% dos entrevistados, a união de esforços entre governos, empresas e sociedade é a forma mais adequada de preservação da região.
Visando melhorias para o Pantanal, o WWF-Brasil participa da construção de um pacto inédito que envolve governos municipais, estaduais e federais, setor privado e instituições da sociedade civil para restaurar as cabeceiras do rio Paraguai e seus afluentes. A região escolhida para a construção do pacto abrange 25 municípios e é responsável por 30% da água que vai para a planície pantaneira e por isso é conhecida como caixa d’água do Pantanal.
O WWF-Brasil tem como experiência-piloto o Movimento pelas Águas do Rio Cabaçal, um trabalho de mobilização e conscientização iniciado em 2009 em uma das áreas de fundamental importância para a região. A nascente que apresentava um grave estado de degradação foi recuperada e teve a qualidade de água elevada para níveis aceitáveis. A intenção é que esse projeto incentive outros munícipios em todo o País.
Como parte do trabalho desenvolvido pelo WWF-Brasil para recuperar e proteger os rios da bacia hidrográfica do Paraguai, Chico Bento será nomeado embaixador da proteção das nascentes do Pantanal. A iniciativa é fruto da inédita parceria da ONG e a Mauricio de Sousa Produções. Por ser um amante da natureza, o personagem foi escolhido para envolver o maior número de pessoas, entre adultos e crianças, e transmitir a importância da preservação da água doce. Para isso, foi produzida uma animação de 30 segundos em que Chico Bento usa seu jeito caipira para conscientizar a população sobre a importância dos rios para conservar o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
A recuperação das nascentes do Pantanal é uma das estratégias do Programa Água para a Vida (uma parceria com o banco HSBC) e do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil. O bioma é considerado uma das 35 regiões globais prioritárias para a conservação da natureza pela Rede WWF por ser a maior planície alagável do mundo e reunir uma enorme biodiversidade de fauna e flora. O Pantanal depende das suas nascentes para manter o seu rico ecossistema e preservá-las é essencial.
A iniciativa com o Chico Bento é mais um importante passo para a mobilização da sociedade como um todo na conservação do bioma. “Queremos que o Pantanal siga encantando várias gerações, assim como os desenhos do Mauricio de Sousa. Por isso, acreditamos que o Chico Bento ajudará o WWF com a influência que exerce sobre as pessoas, transmitindo noções de sustentabilidade e preservação ambiental”, explica Ciça Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil.
Para a Mauricio de Sousa Produções, fazer uma parceria com uma ONG de renome internacional com um extenso histórico de preservação da natureza é motivo de orgulho, ainda mais por ser uma causa nobre como a conservação das nascentes do Pantanal. “A intenção é que novas ações sejam desenvolvidas a partir dessa importante parceria para a conscientização de toda a população”, comenta Mauricio de Sousa
Ações de conservação no Pantanal
Encomendada pelo WWF-Brasil e divulgada no fim do ano passado, uma pesquisa realizada pelo Ibope em 26 estados apontou que duas em cada três pessoas não sabem identificar em qual região do país está localizado o Pantanal.
Por outro lado, na opinião de 82% dos entrevistados, a união de esforços entre governos, empresas e sociedade é a forma mais adequada de preservação da região.
Visando melhorias para o Pantanal, o WWF-Brasil participa da construção de um pacto inédito que envolve governos municipais, estaduais e federais, setor privado e instituições da sociedade civil para restaurar as cabeceiras do rio Paraguai e seus afluentes. A região escolhida para a construção do pacto abrange 25 municípios e é responsável por 30% da água que vai para a planície pantaneira e por isso é conhecida como caixa d’água do Pantanal.
O WWF-Brasil tem como experiência-piloto o Movimento pelas Águas do Rio Cabaçal, um trabalho de mobilização e conscientização iniciado em 2009 em uma das áreas de fundamental importância para a região. A nascente que apresentava um grave estado de degradação foi recuperada e teve a qualidade de água elevada para níveis aceitáveis. A intenção é que esse projeto incentive outros munícipios em todo o País.
19 de março de 2014
Editora lança biografia de uma das bandas mais amadas do planeta
AC/DC tem sua trajetória de quarenta anos resgatada por Mick Wall, escritor e jornalista especializado em história do rock.
Em novembro de 1989, quando a queda do Muro de Berlim liberou os alemães orientais para devorarem os bens de consumo do mundo capitalista, os discos de música mais procurados por eles não foram os dos Beatles, de Bob Dylan, Mozart ou Beethoven. Foram os do AC/DC. Publicada à época pela revista Newsweek, a informação é uma das peças utilizadas pelo jornalista britânico Mick Wall para montar o quebra-cabeça que resultou em AC/DC: a biografia, volume que a Globo Livros acaba de lançar.
Nessa empreitada, ressalta o autor, não houve cooperação nem interdição por parte dos biografados. Fiéis ao estilo AC/DC de ser, eles dedicam a mais solene indiferença ao que se diz ou se escreve sobre o grupo, para o bem ou para o mal. Tanto melhor: quem ganha, no caso, é o leitor.
Sem o inevitável comprometimento que se estabeleceria no caso de participação direta dos biografados, Wall se viu livre para construir um livro que passa longe de ser um relato de fã apaixonado. A partir de entrevistas que ele mesmo fez com membros da banda em diversas ocasiões, depoimentos inéditos de personagens que ajudaram a construir o mito e uma ampla pesquisa sobre tudo o que se publicou a respeito do AC/DC em seus quarenta anos de carreira, o autor extraiu uma narrativa o mais próximo possível da verdade factual.
Entre outras curiosidades, o livro relata a confusão gerada pela escolha do nome do grupo: AC/DC, na época, era gíria para bissexual, o que levou muitos a acharem que se tratava de uma banda gay. Outro episódio dá conta de que o líder Malcolm Young, embora um guitarrista mais talentoso que o irmão, delegou os solos para o então abstêmio Angus Young simplesmente porque queria ficar livre para beber. Mais divertida ainda é a história acerca da ideia de vestir Angus com uniforme escolar: o figurino despertou o personagem do guitar hero ensandecido que domina os palcos há décadas.
A origem escocesa dos irmãos Malcolm e Angus, respectivamente o cérebro e o coração do AC/DC, é evocada para explicar até que ponto a banda age como se fosse um clã. Os laços de sangue falam mais alto - o astro Angus faz o que bem entende, e o poder absoluto está nas mãos do poderoso chefão Malcolm, que decide quem entra e quem sai conforme seu humor. Daí as numerosas brigas e mudanças na formação do grupo, bem como as ainda mais frequentes demissões de empresários.
O autor sublinha, contudo, que os Young, apesar de difíceis, sabem reconhecer o valor dos muitos parceiros agregados ao "núcleo duro" do clã. Como aquele que talvez tenha sido o principal deles, o vocalista Bon Scott, que se definia como o "raio" que, no logotipo da banda, irrompe entre o AC e o DC. Morto em 1980, quando a banda explodia internacionalmente com os sucessos do álbum Highway to Hell, teve seu lugar assumido por Brian Johnson.
Entre triunfos arrasadores e fracassos relativos, Wall explica como a integridade do AC/DC, sua fidelidade às próprias concepções musicais, foi determinante para perenizar a obra no imaginário do público. Nas estimativas do autor, contabilizados os relançamentos e álbuns de coletâneas, desde o final da década de 2000 a banda tomou dos Beatles o posto de catálogo mais vendido nos Estados Unidos. Isso sem falar no legado da influência sobre as gerações seguintes de roqueiros: o grunge Kurt Cobain teria confessado que a primeira música que aprendeu a tocar na guitarra foi "Back in black", num tributo ao rock sem frescuras do AC/DC.
O autor
Mick Wall, conceituado jornalista britânico especializado em música, é ex-editor da revista Classic Rock. Ele também colaborou para Mojo, The Times e outras publicações ao redor do mundo, apresentou programas na Sky TV, Radio 1 e Capital Radio, e apareceu em incontáveis documentários sobre música na BBC. Em mais de trinta anos de carreira, entrevistou as principais bandas e artistas do rock internacional. É autor de Metallica - A biografia, publicado pela Globo Livros, Led Zeppelin: quando os gigantes caminhavam sobre a Terra e de Appetite for destruction, uma coletânea de artigos.
Ficha técnica
Título: AC/DC: a biografia
Autor: Mick Wall
Tradução: Marcelo Barbão
Gênero: Biografia
Páginas: 456
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-85-250-5507-1
Preço: R$ 49,90
Em novembro de 1989, quando a queda do Muro de Berlim liberou os alemães orientais para devorarem os bens de consumo do mundo capitalista, os discos de música mais procurados por eles não foram os dos Beatles, de Bob Dylan, Mozart ou Beethoven. Foram os do AC/DC. Publicada à época pela revista Newsweek, a informação é uma das peças utilizadas pelo jornalista britânico Mick Wall para montar o quebra-cabeça que resultou em AC/DC: a biografia, volume que a Globo Livros acaba de lançar.
Nessa empreitada, ressalta o autor, não houve cooperação nem interdição por parte dos biografados. Fiéis ao estilo AC/DC de ser, eles dedicam a mais solene indiferença ao que se diz ou se escreve sobre o grupo, para o bem ou para o mal. Tanto melhor: quem ganha, no caso, é o leitor.
Sem o inevitável comprometimento que se estabeleceria no caso de participação direta dos biografados, Wall se viu livre para construir um livro que passa longe de ser um relato de fã apaixonado. A partir de entrevistas que ele mesmo fez com membros da banda em diversas ocasiões, depoimentos inéditos de personagens que ajudaram a construir o mito e uma ampla pesquisa sobre tudo o que se publicou a respeito do AC/DC em seus quarenta anos de carreira, o autor extraiu uma narrativa o mais próximo possível da verdade factual.
Entre outras curiosidades, o livro relata a confusão gerada pela escolha do nome do grupo: AC/DC, na época, era gíria para bissexual, o que levou muitos a acharem que se tratava de uma banda gay. Outro episódio dá conta de que o líder Malcolm Young, embora um guitarrista mais talentoso que o irmão, delegou os solos para o então abstêmio Angus Young simplesmente porque queria ficar livre para beber. Mais divertida ainda é a história acerca da ideia de vestir Angus com uniforme escolar: o figurino despertou o personagem do guitar hero ensandecido que domina os palcos há décadas.
A origem escocesa dos irmãos Malcolm e Angus, respectivamente o cérebro e o coração do AC/DC, é evocada para explicar até que ponto a banda age como se fosse um clã. Os laços de sangue falam mais alto - o astro Angus faz o que bem entende, e o poder absoluto está nas mãos do poderoso chefão Malcolm, que decide quem entra e quem sai conforme seu humor. Daí as numerosas brigas e mudanças na formação do grupo, bem como as ainda mais frequentes demissões de empresários.
O autor sublinha, contudo, que os Young, apesar de difíceis, sabem reconhecer o valor dos muitos parceiros agregados ao "núcleo duro" do clã. Como aquele que talvez tenha sido o principal deles, o vocalista Bon Scott, que se definia como o "raio" que, no logotipo da banda, irrompe entre o AC e o DC. Morto em 1980, quando a banda explodia internacionalmente com os sucessos do álbum Highway to Hell, teve seu lugar assumido por Brian Johnson.
Entre triunfos arrasadores e fracassos relativos, Wall explica como a integridade do AC/DC, sua fidelidade às próprias concepções musicais, foi determinante para perenizar a obra no imaginário do público. Nas estimativas do autor, contabilizados os relançamentos e álbuns de coletâneas, desde o final da década de 2000 a banda tomou dos Beatles o posto de catálogo mais vendido nos Estados Unidos. Isso sem falar no legado da influência sobre as gerações seguintes de roqueiros: o grunge Kurt Cobain teria confessado que a primeira música que aprendeu a tocar na guitarra foi "Back in black", num tributo ao rock sem frescuras do AC/DC.
O autor
Mick Wall, conceituado jornalista britânico especializado em música, é ex-editor da revista Classic Rock. Ele também colaborou para Mojo, The Times e outras publicações ao redor do mundo, apresentou programas na Sky TV, Radio 1 e Capital Radio, e apareceu em incontáveis documentários sobre música na BBC. Em mais de trinta anos de carreira, entrevistou as principais bandas e artistas do rock internacional. É autor de Metallica - A biografia, publicado pela Globo Livros, Led Zeppelin: quando os gigantes caminhavam sobre a Terra e de Appetite for destruction, uma coletânea de artigos.
Ficha técnica
Título: AC/DC: a biografia
Autor: Mick Wall
Tradução: Marcelo Barbão
Gênero: Biografia
Páginas: 456
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-85-250-5507-1
Preço: R$ 49,90
Protesto contra planos de saúde une médicos, cirurgiões-dentistas e fisioterapeutas
Profissionais de medicina paulistas suspenderão o atendimento eletivo em todo o estado. Fisioterapia terá paralisações pontuais; odontologia fará manifestações públicas
O Estado de São Paulo terá um grande protesto contra os planos e seguros saúde em 7 de abril. Pela primeira vez, três categorias profissionais estarão unidas para reivindicar o acesso pleno à assistência para os pacientes e a valorização do trabalho dos prestadores de serviço. Fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas cerrarão fileira com a classe médica, que suspenderá o atendimento eletivo por 24 horas.
Desde já, os médicos estão antecipando os atendimentos de suas agendas para suspender a prestação de serviços aos planos de saúde em 7 de abril. Na data será realizada somente a assistência em urgência e emergência.
A ideia da classe é responder adequadamente às demandas de todos os pacientes, que, aliás, são tão vitimas de operadoras quanto os próprios profissionais de medicina.
Na sexta-feira, anterior ao protesto, dia 4 de abril, será realizada uma coletiva à imprensa na Associação Paulista de Medicina, para comunicar a jornalistas e à sociedade detalhes de como será a suspensão do atendimento por todo o estado.
White Blocks
Em uma ação de cidadania, os médicos aproveitarão a suspensão do atendimento em 7 de abril e promoverão uma campanha de doação sangue. Um posto de coleta funcionará das 9h às 12h na sede da Associação Paulista de Medicina (Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 278), para receber sangue.
Os fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas também participarão da iniciativa, que, aliás, é extensiva à toda a comunidade.
O protesto é explicado pelo presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão:
“Durante o ano todo há planos de saúde tirando o sangue dos médicos e metendo a faca nos pacientes. Desta vez, doaremos nosso sangue por uma boa causa: para os nossos pacientes que são vítimas de toda sorte de abusos e negativas de cobertura de algumas operadoras”.
Segundo o ex-presidente e atual conselheiro do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, 2014 é o ano em que os médicos deixarão bem claro que não admitem ataques aos pacientes e nem a eles próprios. Periodicamente, haverá manifestações em defesa da plena assistência na saúde suplementar a na rede pública, o SUS.
“Outra pauta do 7 de abril é por mais investimentos no Sistema Único de Saúde. É absurdo um país do porte do Brasil ser um dos lanterninhas em destinação de recursos à saúde na América Latina”.
O Estado de São Paulo terá um grande protesto contra os planos e seguros saúde em 7 de abril. Pela primeira vez, três categorias profissionais estarão unidas para reivindicar o acesso pleno à assistência para os pacientes e a valorização do trabalho dos prestadores de serviço. Fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas cerrarão fileira com a classe médica, que suspenderá o atendimento eletivo por 24 horas.
Desde já, os médicos estão antecipando os atendimentos de suas agendas para suspender a prestação de serviços aos planos de saúde em 7 de abril. Na data será realizada somente a assistência em urgência e emergência.
A ideia da classe é responder adequadamente às demandas de todos os pacientes, que, aliás, são tão vitimas de operadoras quanto os próprios profissionais de medicina.
Na sexta-feira, anterior ao protesto, dia 4 de abril, será realizada uma coletiva à imprensa na Associação Paulista de Medicina, para comunicar a jornalistas e à sociedade detalhes de como será a suspensão do atendimento por todo o estado.
White Blocks
Em uma ação de cidadania, os médicos aproveitarão a suspensão do atendimento em 7 de abril e promoverão uma campanha de doação sangue. Um posto de coleta funcionará das 9h às 12h na sede da Associação Paulista de Medicina (Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 278), para receber sangue.
Os fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas também participarão da iniciativa, que, aliás, é extensiva à toda a comunidade.
O protesto é explicado pelo presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão:
“Durante o ano todo há planos de saúde tirando o sangue dos médicos e metendo a faca nos pacientes. Desta vez, doaremos nosso sangue por uma boa causa: para os nossos pacientes que são vítimas de toda sorte de abusos e negativas de cobertura de algumas operadoras”.
Segundo o ex-presidente e atual conselheiro do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, 2014 é o ano em que os médicos deixarão bem claro que não admitem ataques aos pacientes e nem a eles próprios. Periodicamente, haverá manifestações em defesa da plena assistência na saúde suplementar a na rede pública, o SUS.
“Outra pauta do 7 de abril é por mais investimentos no Sistema Único de Saúde. É absurdo um país do porte do Brasil ser um dos lanterninhas em destinação de recursos à saúde na América Latina”.
18 de março de 2014
Casa própria é péssimo negócio para recém-casados, afirma planejador financeiro
Taxas de juros dobram o preço do imóvel e a valorização não se reverte em caso de venda. Solução é aluguel, planejamento financeiro e adiar aquisição
Sonho assumido da maioria dos brasileiros, a casa própria recebeu em 2013 uma ferramenta facilitadora: o aumento do teto dos imóveis adquiridos via FGTS. O limite que era de R$ 500 mil passou a atender imóveis de até R$ 750 mil.
Além disso, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis subiu 22% e alcançou R$8,2 bilhões em janeiro de 2014, o melhor resultado para o mês nos últimos 20 anos, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O cenário colabora para ratificar a percepção cultural no Brasil que quem é bem-sucedido precisa comprar o quanto antes um imóvel próprio, o que colabora para que os jovens recém-casados - na casa dos 25 a 30 anos - já coloquem na pauta a compra da casa.
Mas será que a decisão é financeiramente inteligente? Vale mesmo a pena comprar uma casa? Ou vale a pena investir o dinheiro e morar de aluguel? Para o sócio da Soma Invest, Janser Rojo, comprar a casa própria imediatamente depois do casamento é uma decisão equivocada.
"Quando você é recém-casado, normalmente você não teve tempo suficiente de juntar um bom dinheiro para dar entrada em um imóvel. Dessa forma é preciso financiar a casa pelo prazo máximo e com a menor entrada possível. E é aí que mora o problema".
O cenário fica mais claro quando explicado por meio de cálculos. Imagine um apartamento que custa R$ 400 mil. Se o casal der uma entrada de 10% do valor, ou R$ 40 mil, terá de financiar R$ 360 mil e começará pagando uma parcela de R$ 3.592 mil pela tabela de amortização SAC.
Considerando a taxa de juros, após 30 anos, o total pago pelo imóvel será de R$ 876.858 mil. "Pelo valor pago no financiamento, é possível comprar dois imóveis pelo preço de um. E outro ponto, o casal que se juntou, agora tem que fazer o casamento dar certo por pelo menos 30 anos", ironiza Janser.
Para o especialista, esperar alguns anos após o casamento para comprar a casa própria é a melhor solução, uma vez que, com um patrimônio já formado, é possível pagar à vista ou pelo menos dar uma entrada de 50% do valor.
"Quando o casal começa morando de aluguel, o valor que eles irão pagar por mês é bem menor do que uma prestação. Se pegarmos como exemplo o apartamento de R$ 400 mil, o aluguel seria de R$ 2 mil reais ou 0,5% do valor do imóvel. O casal pode investir o dinheiro restante (no caso R$1.592), e depois de alguns anos, com os filhos já crescidos, comprar a casa", pontua.
Sobre a questão dos filhos, Janser explica ainda que a tendência é o casal mudar de casa com a chegada das crianças. Nessa situação, eles geralmente passam a divida do imóvel anterior para frente e assumem outra ainda maior.
"Quando os filhos já tiverem entre 10 e 15 anos, já não se espera mais o crescimento da família. O casal já tem em torno de 40 anos e um bom patrimônio formado. Esta é uma boa hora para comprar um imóvel à vista com o dinheiro investido ou pelo menos dando uma boa entrada (no mínimo 50% do valor). O valor das prestações seria nulo (na compra à vista) ou menor do que já estavam acostumados a pagar de aluguel. Mesmo financiando a casa, eles conseguiriam juntar e investir nessa situação. É muito importante que os casais se planejem financeiramente para o sonho não virar pesadelo", finaliza.
Sonho assumido da maioria dos brasileiros, a casa própria recebeu em 2013 uma ferramenta facilitadora: o aumento do teto dos imóveis adquiridos via FGTS. O limite que era de R$ 500 mil passou a atender imóveis de até R$ 750 mil.
Além disso, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis subiu 22% e alcançou R$8,2 bilhões em janeiro de 2014, o melhor resultado para o mês nos últimos 20 anos, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O cenário colabora para ratificar a percepção cultural no Brasil que quem é bem-sucedido precisa comprar o quanto antes um imóvel próprio, o que colabora para que os jovens recém-casados - na casa dos 25 a 30 anos - já coloquem na pauta a compra da casa.
Mas será que a decisão é financeiramente inteligente? Vale mesmo a pena comprar uma casa? Ou vale a pena investir o dinheiro e morar de aluguel? Para o sócio da Soma Invest, Janser Rojo, comprar a casa própria imediatamente depois do casamento é uma decisão equivocada.
"Quando você é recém-casado, normalmente você não teve tempo suficiente de juntar um bom dinheiro para dar entrada em um imóvel. Dessa forma é preciso financiar a casa pelo prazo máximo e com a menor entrada possível. E é aí que mora o problema".
O cenário fica mais claro quando explicado por meio de cálculos. Imagine um apartamento que custa R$ 400 mil. Se o casal der uma entrada de 10% do valor, ou R$ 40 mil, terá de financiar R$ 360 mil e começará pagando uma parcela de R$ 3.592 mil pela tabela de amortização SAC.
Considerando a taxa de juros, após 30 anos, o total pago pelo imóvel será de R$ 876.858 mil. "Pelo valor pago no financiamento, é possível comprar dois imóveis pelo preço de um. E outro ponto, o casal que se juntou, agora tem que fazer o casamento dar certo por pelo menos 30 anos", ironiza Janser.
Para o especialista, esperar alguns anos após o casamento para comprar a casa própria é a melhor solução, uma vez que, com um patrimônio já formado, é possível pagar à vista ou pelo menos dar uma entrada de 50% do valor.
"Quando o casal começa morando de aluguel, o valor que eles irão pagar por mês é bem menor do que uma prestação. Se pegarmos como exemplo o apartamento de R$ 400 mil, o aluguel seria de R$ 2 mil reais ou 0,5% do valor do imóvel. O casal pode investir o dinheiro restante (no caso R$1.592), e depois de alguns anos, com os filhos já crescidos, comprar a casa", pontua.
Sobre a questão dos filhos, Janser explica ainda que a tendência é o casal mudar de casa com a chegada das crianças. Nessa situação, eles geralmente passam a divida do imóvel anterior para frente e assumem outra ainda maior.
"Quando os filhos já tiverem entre 10 e 15 anos, já não se espera mais o crescimento da família. O casal já tem em torno de 40 anos e um bom patrimônio formado. Esta é uma boa hora para comprar um imóvel à vista com o dinheiro investido ou pelo menos dando uma boa entrada (no mínimo 50% do valor). O valor das prestações seria nulo (na compra à vista) ou menor do que já estavam acostumados a pagar de aluguel. Mesmo financiando a casa, eles conseguiriam juntar e investir nessa situação. É muito importante que os casais se planejem financeiramente para o sonho não virar pesadelo", finaliza.
Indústria de SP emprega 7,5 mil em fevereiro, mas deve encerrar o ano sem contratações
Segundo pesquisa da Fiesp e Ciesp, indústria de alimentos puxou índice de fevereiro por conta das contratações do setor açucareiro
A indústria de São Paulo criou 7,5 mil novos postos de trabalho em fevereiro, mostra pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
Considerados os efeitos sazonais, a variação percentual ficou próxima de zero, -0,17%. O emprego no setor manufatureiro deve encerrar 2014 com taxa de criação também perto de zero, avalia o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Guilherme Moreira.
Segundo ele, o levantamento de fevereiro indica que “não aconteceu nada em termos de emprego, é um resultado fraco e com a mesma dinâmica que foi verificada no ano passado”.
De acordo com a avaliação de Moreira, os números do emprego industrial não apresentam nenhuma novidade em fevereiro e a criação de postos do setor deve fechar o ano perto do zero, uma vez que a indústria já fez um ajuste de quadro de funcionários para uma demanda que há certo tempo não está aquecida.
“Foi feito um grande ajuste no emprego em 2012 e 2013 e a gente espera que esse ano, dada a conjuntura atual e a expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) sem nenhum crescimento expressivo, nossa projeção de emprego zero seja confirmada”, diz o gerente da área de economia da Fiesp e do Ciesp. “Então o prognóstico é que não haja nenhuma grande queda no final deste ano como foi no ano passado”, reitera.
Na semana passada, as entidades revisaram para baixo as expectativas para o crescimento do PIB e da indústria. A previsão é de um crescimento de 1,4% do PIB, contra previsão anterior de expansão de 2%.
O dado mais surpreendente ficou por conta da indústria de transformação. As entidades projetam um recuo de 0,8% do PIB do segmento em 2014, versus prognóstico anterior de 2%.
A criação de 7,5 mil postos de trabalho em fevereiro foi puxada principalmente pela indústria alimentícia, a qual contratou 3.111 no mês passado – grande parcela dessas contratações estão relacionadas à produção de açúcar. Setores que também se destacaram no radar da Fiesp e do Ciesp foram os de artefatos de couro e calçados e de confecção de artigos de vestuário. Moreira pondera, no entanto, que “ainda é cedo para dizer se está havendo uma retomada dos setores”.
A indústria de artefatos de couro e calçados contratou 2.254 novos funcionários em fevereiro, enquanto o setor de artigos de vestuário criou 1.925 vagas no mesmo mês.
“A gente também percebe que na indústria de máquinas e equipamentos, alguns setores ligados à energia com contratação de funcionários”, afirma Moreira.
Já a indústria de veículos automotores contribuiu significativamente para a queda de fevereiro com 1.692 demissões.
Pesquisa
No acumulado do ano, a indústria paulista contratou 14 mil novos funcionários. Já no acumulado de 12 meses, fevereiro de 2014 versus fevereiro de 2013, a conta é negativa em 42.500, mas o gerente da Fiesp e do Ciesp explica que esse movimento de ajuste é normal para a época do ano.
“A indústria tem essa característica de contratar muito até setembro e outubro, e em novembro e dezembro demitir. Então, esse acumulado leva isso em conta, mas esse negativo vai diminuindo ao longo do tempo”, explica.
Das 7,5 mil vagas criadas em fevereiro, 2.637 correspondem à indústria de açúcar e álcool, enquanto 4.863 correspondem aos demais setores da indústria de transformação. De janeiro a fevereiro deste ano, o setor manufatureiro contribuiu para o saldo de 14 mil novos empregos com a criação de 13.966 vagas, e o setor sucroalcooleiro injetou 34 novas contratações no saldo do acumulado do ano.
Dos 22 setores consultados pela pesquisa da Fiesp e do Ciesp, 11 apontaram para a criação de empregos, dez apresentaram saldo negativo e um ficou estável. Entre as diretorias regionais, 20 computaram alta, 13 baixa e três estabilidade.
O emprego na região de Araçatuba se destacou com desempenho positivo de 2,52%, motivado pela indústria de Móveis (5,11%) e Produtos Alimentícios (4,75%). Franca também fechou o mês com variação positiva de 2,12%, impulsionado por Artefatos de Couro e Calçados (3,87%) e Produtos Alimentícios (0,19%). Em Araraquara, a indústria registrou alta de 1,87% no mercado de trabalho, com destaque positivo nos segmentos de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (7,47%) e Produtos Têxteis (5,70%).
No campo negativo, Matão se destacou com -4,06%, influenciado por Produtos Alimentícios (-13,53%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-0,71%). O emprego em Piracicaba caiu 2,08%, com baixa performance em Veículos Automotores e Autopeças (-4,01%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-2,83%). São João da Boa Vista anotou queda de 0,99%, com recuo no setor de Veículos Automotores e Autopeças (-5,71%) e de Produtos Alimentícios (-1,18%).
A indústria de São Paulo criou 7,5 mil novos postos de trabalho em fevereiro, mostra pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
Considerados os efeitos sazonais, a variação percentual ficou próxima de zero, -0,17%. O emprego no setor manufatureiro deve encerrar 2014 com taxa de criação também perto de zero, avalia o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Guilherme Moreira.
Segundo ele, o levantamento de fevereiro indica que “não aconteceu nada em termos de emprego, é um resultado fraco e com a mesma dinâmica que foi verificada no ano passado”.
De acordo com a avaliação de Moreira, os números do emprego industrial não apresentam nenhuma novidade em fevereiro e a criação de postos do setor deve fechar o ano perto do zero, uma vez que a indústria já fez um ajuste de quadro de funcionários para uma demanda que há certo tempo não está aquecida.
“Foi feito um grande ajuste no emprego em 2012 e 2013 e a gente espera que esse ano, dada a conjuntura atual e a expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) sem nenhum crescimento expressivo, nossa projeção de emprego zero seja confirmada”, diz o gerente da área de economia da Fiesp e do Ciesp. “Então o prognóstico é que não haja nenhuma grande queda no final deste ano como foi no ano passado”, reitera.
Na semana passada, as entidades revisaram para baixo as expectativas para o crescimento do PIB e da indústria. A previsão é de um crescimento de 1,4% do PIB, contra previsão anterior de expansão de 2%.
O dado mais surpreendente ficou por conta da indústria de transformação. As entidades projetam um recuo de 0,8% do PIB do segmento em 2014, versus prognóstico anterior de 2%.
A criação de 7,5 mil postos de trabalho em fevereiro foi puxada principalmente pela indústria alimentícia, a qual contratou 3.111 no mês passado – grande parcela dessas contratações estão relacionadas à produção de açúcar. Setores que também se destacaram no radar da Fiesp e do Ciesp foram os de artefatos de couro e calçados e de confecção de artigos de vestuário. Moreira pondera, no entanto, que “ainda é cedo para dizer se está havendo uma retomada dos setores”.
A indústria de artefatos de couro e calçados contratou 2.254 novos funcionários em fevereiro, enquanto o setor de artigos de vestuário criou 1.925 vagas no mesmo mês.
“A gente também percebe que na indústria de máquinas e equipamentos, alguns setores ligados à energia com contratação de funcionários”, afirma Moreira.
Já a indústria de veículos automotores contribuiu significativamente para a queda de fevereiro com 1.692 demissões.
Pesquisa
No acumulado do ano, a indústria paulista contratou 14 mil novos funcionários. Já no acumulado de 12 meses, fevereiro de 2014 versus fevereiro de 2013, a conta é negativa em 42.500, mas o gerente da Fiesp e do Ciesp explica que esse movimento de ajuste é normal para a época do ano.
“A indústria tem essa característica de contratar muito até setembro e outubro, e em novembro e dezembro demitir. Então, esse acumulado leva isso em conta, mas esse negativo vai diminuindo ao longo do tempo”, explica.
Das 7,5 mil vagas criadas em fevereiro, 2.637 correspondem à indústria de açúcar e álcool, enquanto 4.863 correspondem aos demais setores da indústria de transformação. De janeiro a fevereiro deste ano, o setor manufatureiro contribuiu para o saldo de 14 mil novos empregos com a criação de 13.966 vagas, e o setor sucroalcooleiro injetou 34 novas contratações no saldo do acumulado do ano.
Dos 22 setores consultados pela pesquisa da Fiesp e do Ciesp, 11 apontaram para a criação de empregos, dez apresentaram saldo negativo e um ficou estável. Entre as diretorias regionais, 20 computaram alta, 13 baixa e três estabilidade.
O emprego na região de Araçatuba se destacou com desempenho positivo de 2,52%, motivado pela indústria de Móveis (5,11%) e Produtos Alimentícios (4,75%). Franca também fechou o mês com variação positiva de 2,12%, impulsionado por Artefatos de Couro e Calçados (3,87%) e Produtos Alimentícios (0,19%). Em Araraquara, a indústria registrou alta de 1,87% no mercado de trabalho, com destaque positivo nos segmentos de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (7,47%) e Produtos Têxteis (5,70%).
No campo negativo, Matão se destacou com -4,06%, influenciado por Produtos Alimentícios (-13,53%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-0,71%). O emprego em Piracicaba caiu 2,08%, com baixa performance em Veículos Automotores e Autopeças (-4,01%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-2,83%). São João da Boa Vista anotou queda de 0,99%, com recuo no setor de Veículos Automotores e Autopeças (-5,71%) e de Produtos Alimentícios (-1,18%).
Tratamento humanizado ajuda a promover o bem-estar de crianças com câncer
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) orienta sobre o diferencial positivo no tratamento que utiliza essa metodologia
A criança em tratamento oncológico está suscetível a experiências dolorosas e que diminuem a autoconfiança, que podem influenciar a aceitação do tratamento e prejudicar o seu desenvolvimento psicossocial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), a humanização pode auxiliar a reverter esse quadro e proporcionar melhor qualidade de vida a estas crianças e suas famílias.
Dentre as medidas para a humanização do tratamento está o atendimento atencioso e carinhoso para com o paciente e sua família, além do tratamento individual, no qual cada paciente deve ser avaliado de acordo com sua particularidade, conduzido por médicos e equipe multiprofissional dentro de um ambiente alegre e com características infantis. Além disso, toda criança em tratamento tem direito a um acompanhante.
“No tratamento humanizado estão inclusas também a informação integral e adequada à família da criança sobre o grau da doença e sobre as possibilidades de recuperação, bem como métodos de diagnósticos e tratamentos. Um ambiente lúdico, como a brinquedoteca, também ajuda a deixar o clima mais ameno no que tange ao tratamento”, explica a presidente da SOBOPE, Carla Macedo.
De acordo com a psicóloga Claudia Epelman, membro da diretoria da Sociedade, é de extrema importância o acompanhamento psicológico familiar desde o diagnóstico da doença para evitar problemas futuros e manter a família estruturada para enfrentar as batalhas que estão por vir. Assim, a partir da confirmação do diagnóstico, todos os profissionais envolvidos devem estar sensíveis às necessidades dos pais e propor intervenções preventivas de maneira que a vivência do câncer não deixe sequelas irreparáveis.
Para uma assistência adequada é necessário existir uma estrutura com equipe multidisciplinar que inclui além de médicos oncologistas pediátricos, também fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros profissionais, que garantem a qualidade do tratamento em cada área.
Sobre a Terapia Lúdica
Também conhecida como ludoterapia, a terapia lúdica tem grande importância para crianças em tratamento oncológico, pois atua desde o falar do paciente até a adaptação do ambiente hospitalar, o que minimiza os impactos da doença e do tratamento.
Este tipo de terapia é utilizado para ajudar na compreensão da criança sobre o que esta acontecendo, oferecer informações sobre a doença e o tratamento em sua linguagem infantil. A abordagem se baseia no fato de que brincar seja um meio natural de autoexpressão da criança. Durante as sessões é dada a oportunidade de o paciente expressar seus sentimentos e problemas através da brincadeira. A ludoterapia poder ser praticada individualmente ou em grupo.
A criança em tratamento oncológico está suscetível a experiências dolorosas e que diminuem a autoconfiança, que podem influenciar a aceitação do tratamento e prejudicar o seu desenvolvimento psicossocial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), a humanização pode auxiliar a reverter esse quadro e proporcionar melhor qualidade de vida a estas crianças e suas famílias.
Dentre as medidas para a humanização do tratamento está o atendimento atencioso e carinhoso para com o paciente e sua família, além do tratamento individual, no qual cada paciente deve ser avaliado de acordo com sua particularidade, conduzido por médicos e equipe multiprofissional dentro de um ambiente alegre e com características infantis. Além disso, toda criança em tratamento tem direito a um acompanhante.
“No tratamento humanizado estão inclusas também a informação integral e adequada à família da criança sobre o grau da doença e sobre as possibilidades de recuperação, bem como métodos de diagnósticos e tratamentos. Um ambiente lúdico, como a brinquedoteca, também ajuda a deixar o clima mais ameno no que tange ao tratamento”, explica a presidente da SOBOPE, Carla Macedo.
De acordo com a psicóloga Claudia Epelman, membro da diretoria da Sociedade, é de extrema importância o acompanhamento psicológico familiar desde o diagnóstico da doença para evitar problemas futuros e manter a família estruturada para enfrentar as batalhas que estão por vir. Assim, a partir da confirmação do diagnóstico, todos os profissionais envolvidos devem estar sensíveis às necessidades dos pais e propor intervenções preventivas de maneira que a vivência do câncer não deixe sequelas irreparáveis.
Para uma assistência adequada é necessário existir uma estrutura com equipe multidisciplinar que inclui além de médicos oncologistas pediátricos, também fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros profissionais, que garantem a qualidade do tratamento em cada área.
Sobre a Terapia Lúdica
Também conhecida como ludoterapia, a terapia lúdica tem grande importância para crianças em tratamento oncológico, pois atua desde o falar do paciente até a adaptação do ambiente hospitalar, o que minimiza os impactos da doença e do tratamento.
Este tipo de terapia é utilizado para ajudar na compreensão da criança sobre o que esta acontecendo, oferecer informações sobre a doença e o tratamento em sua linguagem infantil. A abordagem se baseia no fato de que brincar seja um meio natural de autoexpressão da criança. Durante as sessões é dada a oportunidade de o paciente expressar seus sentimentos e problemas através da brincadeira. A ludoterapia poder ser praticada individualmente ou em grupo.
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