Os resultados da pesquisa realizada pelo IBEF Mulher, núcleo feminino do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF SP –, mostram que a executiva de finança tem o salário cada vez maior.
Das mulheres entrevistadas 78% afirmaram que recebem remunerações anuais acima de R$ 150 mil. No último levantamento, realizado em 2012, esse número era de apenas 57,50%.
Mesmo com a valorização dos salários femininos, 86% das entrevistadas ainda acreditam que os homens ganham mais. Para Luciana Medeiros, Coordenadora do IBEF Mulher, essa impressão já está estigmatizada no universo das executivas de finanças.
“Na prática, não é mais tão comum as empresas fazerem distinção entre os salários de homens e mulheres”, esclarece. “A percepção de que o homem ganha mais que a mulher persiste como uma questão cultural”.
O levantamento, realizado com mulheres associadas à entidade, também questionou as executivas sobre sua formação, carreira e prioridades. A maioria das pesquisadas está na faixa etária de 35 a 45 anos (67%), são casadas (59%) e com pós-graduação concluída em nível MBA (78%).
Das entrevistadas, 75% atuam nas áreas de gerência e diretoria e, apesar do foco nos negócios, a maioria delas (75%) consideram a família como prioridade de suas vidas, acima da carreira (14%) e da qualidade de vida (11%).
Segundo Luciana, essa prioridade pela família, de acordo com a pesquisa, resulta de uma possiblidade de melhor administração de tempo pelas executivas, pois “as mulheres lideram muito bem equipes.
Muitas empresas estão optando por executivas, justamente por ser essa uma das principais qualidades femininas”. Na mesma pesquisa, 28% das executivas consideram liderança como uma das características mais importante para o sucesso profissional.
Das executivas entrevistadas, 46% acreditam que o principal motivo para associarem-se a instituições que agregam profissionais com os mesmos interesses, como o IBEF SP, são as possibilidades de novos contatos. O intercâmbio de informações profissionais também é visto como item importante por 34% delas.
Apesar da vida corrida, a leitura e a prática de esportes estão nas horas de lazer das executivas de finanças, com 31% e 27% de preferência, respectivamente. O cinema também é destaque na vida cultural, com 32% das respostas.
Resultados completos da pesquisa podem ser obtidos em PDF, no site da RAF - http://www.raf.com.br/arquivo/ri63063.aspx.
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