Além desse fator, aumento da fiscalização também contribui para reduzir acidentes
“Estamos indo no caminho certo, mas ainda estamos longe do ideal. Precisamos, por exemplo, trabalhar o programa de proteção ao pedestre, para conseguir diminuir mais que os 6% do ano passado”, afirma Luiz Vicente Figueira de Mello Filho.
Uma redução de 6% no número de mortes no trânsito ainda não é expressiva. A quantidade em números absolutos ainda é alta. São mais de três mortes por dia. A queda de 32% na quantidade de mortes de ciclistas também não é motivo de comemoração, pois desconhecemos o número real de ciclistas na cidade. E também, não podemos afirmar que os motoristas estão mais conscientes em relação aos ciclistas.
Os ciclistas estão mais receosos por andar em grandes avenidas, e estão escolhendo as vias secundárias para fazer as suas viagens. Já as vítimas de acidentes envolvendo carros não tiveram variação relevante.
Os motociclistas tem o dobro de morte que os motoristas de automóveis e geralmente os acidentes ocorrem entre os dois tipos de veículos. As faixas de pedestre gradativamente tem uma redução no número de mortes, mas ainda carrega no histórico a maior incidência de mortes no trânsito.
Se a população começar a utilizar o transporte público e cobrar mais qualidade e eficiência na integração entre o ônibus, metrô e trem, ao invés de utilizarem os veículos próprios, será um ganho até então não mensurável na cidade de São Paulo, pois a redução de veículos nas ruas diminui no número de mortes no trânsito da cidade de São Paulo.
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