Obras que não ficarão prontas, custo dos estádios, balanço do turismo, imagem do país serão apresentadas nesta terça (11), as 10h no Senado
Se a preparação do Brasil para a Copa 2014 fosse uma partida de futebol, poderíamos afirmar que estamos aos 43 minutos do segundo tempo. Há exatos 2324 dias o país foi anunciado como sede do Mundial da Fifa e qual legado ficará para o nosso país após a grande final do dia 13 de julho no Estádio do Maracanã?
Este será o tom da audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado que vai contar com a presença do presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), José Roberto Bernasconi; do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Lamartine Pereira da Costa, do diretor do Portal 2014, Rodrigo Prada e representantes do Tribunal de contas da União (TCU).
De acordo com o presidente do Sinaenco José Roberto Bernasconi, pelo menos 11 das 42 obras de Mobilidade Urbana da Matriz de Responsabilidade não deverão ficar prontas para a Copa. “São obras que fazem parte do compromisso firmado entre governos e que dificilmente ficarão prontas para o Mundial.” lamenta Bernasconi.
Outro ponto que será apresentado pelo diretor do Portal 2014, Rodrigo Prada é o número de reservas de hospedagem nos meses da Copa. “Muitos diziam que os turistas estrangeiros invadiriam o Brasil, mas estes números não se refletem na ocupação de leitos da maioria das sedes. Os resultados de reservas em março de 2014 para o período da Copa é menor do que em outros anos” ressaltou Prada.
Outro ponto importante, na visão do especialista que acompanha a preparação do país desde 2007 é a questão da imagem do Brasil no exterior. “A Copa é o maior evento de mídia do planeta e neste aspecto estamos perdendo de goleada. De acordo com um levantamento do Portal 2014 durante a Copa das Confederações 80% das matérias sobre Brasil na imprensa internacional não foram positivas”, alerta Prada mostrando que é preciso virar este jogo.
A audiência pública também vai contar com a participação popular, por meio dos canais de comunicação do Senado.
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