Puberdade que provoca e batalhas contra a balança explicam a maior incidência do problema em jovens
As estrias são pesadelos para as mulheres e atualmente vem sendo diagnosticadas cada vez mais cedo e com maior frequência em adolescentes do sexo feminino. Apesar de ser mais comum na puberdade, época em que o corpo passa por um crescimento acelerado, segundo o dermatologista Fernando Sperandeo de Macedo, da clínica Image, os problemas com a balança tem feito com que essas marcas indesejáveis surjam antes do esperado.
"Há dez anos pacientes com mais de 20 anos nos procuravam se queixando do problema. Hoje atendemos jovens com 12, 13 anos que já sofrem com as estrias e não só por causa da puberdade, mas porque já passaram por fases de ganho e perda de peso abruptas", relata.
Resultado de um estiramento excessivo e rápido da pele, que acabam por provocar o alterações na derme (camada mais profunda da pele), as estrias aparecem em formas de vergões avermelhados, em princípio, devido ao processo inflamatório. Com o tempo, ocorre cicatrização com a formação de um colágeno diferente da pele normal e semelhante ao das cicatrizes; as marcas tornam-se brancas - fase em que o resultado do tratamento não costuma ser tão eficaz.
De acordo com o dermatologista, esse processo deixa claro porque as estrias devem ser tratadas o quanto antes possível. "Nesta fase conseguimos melhorar muito o aspecto da região afetada. Com o passar do tempo, as estrias ficam mais difíceis de serem tratadas", pondera. Entre os tratamentos disponíveis estão os cremes à base de ácidos e hidratantes potentes que podem suavizar as marcas.
Outra opção para casos mais avançados consiste no uso do laser cuja ação lembra um peeling, estimulando a pele a produzir um novo colágeno, que se mistura ao colágeno alterado da estria dando melhor aspecto a região afetada.
Prevenção é possível?
É possível investir em métodos de prevenção das temidas estrias. A prática de exercícios físicos simultânea ao controle de peso, a ingestão abundante de água e hidratação da pele com cremes costumam adiar o aparecimento das marcas, mas a genética também é importante e se há casos na família o cuidado deve ser maior.
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