Pessoas sem capacitação ficam expostas a riscos desconhecidos. Profissional capacitado garante segurança ao contratante
Quem caminha pelas grandes metrópoles já deve ter se deparado com profissionais de companhias de telefone, tv a cabo, gás e até funcionários das prefeituras trabalhando no subsolo. O que as pessoas não sabem é que esses funcionários estão trabalhando em um local chamado espaço confinado e que para tanto devem passar por treinamento constante, como determina a Norma Regulamentadora 33, comumente conhecida como NR 33.
O motivo é que esses locais geralmente são fechados, a ventilação é insuficiente para remover todos os contaminantes presentes e onde possa existir enriquecimento de oxigênio ou a falta dele. Assim, feito de forma equivocada e despreparada pode colocar a vida do profissional em risco.
O engenheiro Roger Viganó, que é professor do Instituto Edison, uma das mais respeitadas escolas de Eletrotécnica e Segurança do trabalho do País, argumenta que o treinamento, além de obrigatório, garante o bem estar de todos. “Quem trabalha em espaço confinado está em contato com uma atmosfera tóxica ou inflamável, falta de oxigênio, presença de agentes químicos ou biológicos, temperaturas extremas, presença de animais vivos ou mortos, entre outros.”
Além do espaço público, o que as pessoas não sabem é que na empresa em que trabalham ou mesmo no prédio em que moram, existem espaços confinados. “Uma empresa ou condomínio contam com pelo menos cinco espaços confinados. São eles a fossa, a caixa d’água, cisterna, lixeira fechada e poço do elevador.”
Também são exemplos de espaços confinados porões, galeria de cabos, dutos, caixas de inspeção, forros, tanques, silos, minas e poços. Por isso, o professor deixa um alerta importante. “O trabalho em espaços confinados deve ser feito sempre por pessoas capacitadas e em equipe. A capacitação pode representar a diferença entre a vida ou a morte, hospitalização rápida ou hospitalização demorada, sem sequelas ou sequelas irreversíveis.”
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