No Estado de São Paulo, em 2012, a Taxa de Mortalidade Infantil - TMI foi de 11,48 óbitos por mil nascidos vivos, a menor da série que a Fundação Seade acompanha desde o século passado. Em relação a 2011 (11,55), essa taxa ficou praticamente estável, mas na comparação com 2010 (11,86) a redução foi de 3,20% e, se comparada com 2000 (16,97), a queda chegou a 32,35%.
Foto: sxc.hu
Esse resultado reafirma a posição de São Paulo como um dos Estados com menor risco de morte infantil no Brasil. De acordo com as estimativas disponíveis para 2010, a TMI média do país era de 16,70 óbitos por mil nascidos vivos, com o maior valor registrado em Alagoas (30,20 por mil) e o menor em Santa Catarina (9,20 por mil). No contexto latino-americano, a TMI paulista é uma das menores, ficando acima somente das registradas em Cuba (8 por mil) e Chile (10 por mil).
As causas perinatais e as malformações congênitas representam 80% da mortalidade de menores de um ano. Metade dos óbitos infantis ocorrem na primeira semana de vida.
Entre 2011 e 2012, a maior redução da TMI ocorreu no Departamento Regional de Saúde - DRS de Franca (36%), atingindo o menor nível do Estado (8,17 por mil); nos DRS de Araçatuba e Araraquara, essa queda foi da ordem de 20%. O DRS da Baixada Santista continua apresentando o índice mais elevado de mortalidade infantil do Estado (15,65 por mil).
Em relação a 2000, todos os DRS registraram redução, com destaque para a queda de mais de 57% no de Franca, 40% em Araçatuba, 39% em Registro e 37% em São João da Boa Vista e Bauru. Nessa comparação, os menores decréscimos ocorreram nos DRS de Piracicaba (16%) e Ribeirão Preto (25%).
A taxa de mortalidade infantil é o número de óbitos de crianças de até um ano de idade por mil nascidas vivas – é um dos indicadores mais utilizados para aferir as condições de saúde da população, em especial das crianças menores de um ano. Em São Paulo, para o cálculo desse indicador, é realizada uma pesquisa pela Fundação Seade junto aos Cartórios de Registro Civil de todo o Estado, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que por sua vez repassa as informações produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
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