No início do ano, o Programa de Desenvolvimento da ONU (UNDP) publicou o Relatório de Desenvolvimento Humano, que apresentava poderosos insights sobre o cada vez mais importante papel dos países em desenvolvimento, como a África do Sul e o Brasil, no mundo do século XXI.
Foto: sxc.hu
O UNDP mostra que os países em desenvolvimento e os mercados emergentes produzem atualmente metade da produção econômica mundial. Ilustrando a mudança significativa no equilíbrio mundial do poder, o UNDP argumenta que o PIB de oito países em desenvolvimento - Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia - se igualam ao dos Estados Unidos. Isso implica para o UNDP que esses países se tornaram grandes motores da economia mundial e, com isso, forças para mudanças no mundo desenvolvido.
A África do Sul está se tornando uma potência econômica a ser reconhecida internacionalmente, que vive em constantes e rápidas mudanças, e no ambiente geopolítico, devido a sua visão socioeconômica de longo prazo e suas políticas de governo. Suas conquistas, em termos de percepção global e posições em rankings conceituados, como o Índice de Competitividade Internacional do Fórum Econômico Mundial, podem servir de modelo para outros países emergentes.
Disso emerge um padrão de desempenho que mostra a África do Sul igualando e até superando outros países em desenvolvimento em áreas críticas de competência nacional. São indicadores importantes para utilizar no processo de posicionamento sul-africano como um parceiro de comércio confiável e destino atraente para investimentos.
Os avanços constantes em desempenho no cenário mundial são atribuídos às fortes e focadas políticas de governo que apoiam as aspirações do país em níveis nacional e global. Enquanto caminha para os 20 anos de democracia, o país ocupa uma boa posição internacionalmente como um país em desenvolvimento.
Os indicadores internacionais usados para avaliar a força das marcas nacionais destacam que a África do Sul possui forças únicas de competitividade no contexto do mundo desenvolvido. Isso se evidencia com a inclusão do país no grupo BRICS, e sua competitividade em comparação a outros países em desenvolvimento.
O recente Índice de Competitividade Internacional do Fórum Econômico Mundial mostra o setor financeiro, bancário e bolsa de valores do país no melhor ranking, enquanto o país figura em 15º em Qualidade da Infraestrutura de Transporte Aéreo.
Além disso, comparando-se aos outros BRICS, a África do Sul é primeira em 5 dos 10 critérios avaliados pelo Banco Mundial. Isso significa que o país oferece proteção para investimentos estrangeiros, e é certamente um ambiente amigo do negócio, em que comércio e investimentos podem florescer.
O compromisso do governo em criar um ambiente que facilite os negócios de companhias estrangeiras foi reconhecido na última edição do Índice Ease of Doing Business do Banco Mundial. O país é primeiro entre os BRICS em 6 critérios do índice, implicando que a África do Sul é capaz de criar negócios fortes para atrair parceiros comerciais, investimentos e clientes. Sendo uma nação que oferece diversas vantagens competitivas, um ambiente aberto ao negócio é uma característica importante para servir como atrativo, com o país se tornando destino de negócios.
Novas políticas do governo tornaram ainda mais fácil abrir um negócio, com a lei que elimina a necessidade da reserva de nome e simplifica a incorporação de documentos. O país também facilitou a transferência de propriedades, menos custosa e mais eficiente, ao reduzir os encargos de transferência e com processos eletrônicos. Além disso, novos processos foram introduzidos para facilitar a reabilitação de empresas com problemas. A África do Sul melhorou seu desempenho no ranking de Comércio Internacional, devido a políticas que reduzem o tempo, custo e burocracia do envio e recebimento de mercadorias de outros países.
Também muito louvadas, as políticas, regras e regulamentações do país relacionadas a viagens & turismo e o desenvolvimento do setor, que ajudam o país no índice de viagens & turismo do Fórum Econômico Mundial, em que figura na 29ª posição, de 140 países avaliados. O país está em 17º na categoria Recursos Naturais e 58º em Recursos Culturais, de acordo com o índice, isso devido aos patrimônios culturais, a rica fauna, as indústrias criativas e o número de feiras e exibições internacionais no país.
A natureza inovadora e forte das políticas governamentais sul-africanas é o que une todas as conquistas internacionais conseguidas pela nação. Uma mensagem muito clara é transmitida ao mundo, dizendo que a África do Sul, além de bom local para investimentos, se baseia em fundamentos sólidos e confiáveis. É uma prática estratégica que pode ser reproduzida em benefício de outros mercados emergentes pelo mundo.
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